domingo, 17 de agosto de 2025

Bullying no Esporte

Imagem: impulsiona.org.br/bullying na educação física.

O bullying nos esportes escolares é um fenômeno preocupante que afeta não apenas o desempenho atlético dos estudantes, mas também seu bem-estar emocional e social. Para entender e abordar efetivamente esse problema, é crucial explorar suas causas, impactos e estratégias de prevenção.

Também chamado de intimidação sistemática, é considerado bullying “todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas”, conforme definido pela Lei nº 13.185/2015, que instituiu o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying).

Está disponível no site do MEC formas de combater a atos de intimidações: <https://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/34487#:~:te>, com o título: "" e tem mais informações sobre de combater o bullying na escola. Abaixo está uma citação sobre os como os casos de bullying interferem no comportamento da vítima:

“Os casos de bullying começam muito mais silenciosos e, por isso, são mais graves. Quem sofre a agressão não conta nem na escola nem na família, mas começa a mudar o comportamento”, explica a professora de psicologia Ciomara Shcneider. De acordo com ela, queda no rendimento escolar, faltas na escola e mudanças no comportamento são os sinais mais frequentes apresentados por quem sofre esse tipo de violência. Por isso, família e escola devem estar sempre atentos para os sinais que são apresentados pelos jovens.

O bullying e as aulas de Educação Física
 

Segundo Sixto González, professor da Universidade de Castilla-La Mancha, o ambiente onde as aulas acontecem pode contribuir para o bullying. “A quadra ou pátio, espaços abertos, deixam as diferenças muito evidentes na Educação Física. O mais gordo, o mais baixo, o mais desajeitado…”, explica ele.  Rosario Ortega, professora da Universidade de Córdoba, compartilha dessa visão. “Na Educação Física, os alunos fazem atividades em que o corpo importa o tempo todo. Eles se expõem, e a competitividade esportiva aparece na divisão entre alunos bons e alunos ruins.”  Além disso, os pesquisadores também apontam que a quadra é naturalmente um espaço menos controlado do que a sala de aula, já que os alunos estão mais espalhados e em movimento. 

Os alvos do bullying nas aulas de Educação Física

Os especialistas apontam as inseguranças mais comuns, que costumam ser alvo de bullying.  No primeiro lugar, está a insatisfação com o próprio corpo. Em seguida, eles destacam a diferença de competência física e técnica entre os alunos – como, por exemplo, crianças e adolescentes sendo sempre as últimas a serem escolhidas para os times. O sobrepeso e a obesidade também são alvos frequentes de bullying. É importante lembrar que, quanto mais negativa for a experiência dos jovens na Educação Física, maior é a tendência de se tornarem adultos sedentários.  

Causas e Impactos do Bullying nos Esportes Escolares

A preocupação com o fenômeno do Bullying e a violência nas escolas fez com que o termo bullying fosse incluído também na Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015. Nesse estudo, 7,4% dos estudantes informaram que já se sentiram ofendidos ou humilhados e 19,8% declararam que já praticaram alguma situação de intimidação, deboche ou ofensa contra algum de seus colegas.

Implementar programas de educação sobre bullying e desenvolvimento de habilidades socioemocionais pode ajudar os estudantes a reconhecer, prevenir e responder ao bullying de maneira eficaz. Ao promover uma cultura de respeito mútuo e empatia, as escolas podem criar um ambiente mais seguro e inclusivo para os atletas.



O dia 7 de abril é o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência nas Escolas. A data foi instituída em 2016, por meio da Lei nº 13.277. Ao educar, capacitar e apoiar os estudantes, treinadores e comunidades escolares, podemos criar um ambiente esportivo mais saudável e inclusivo, onde todos os jovens possam prosperar tanto no campo quanto fora dele. A implementação de estratégias de prevenção do bullying não apenas melhora o bem-estar dos estudantes-atletas, mas também promove valores fundamentais de respeito, colaboração e empatia que são essenciais para o desenvolvimento pessoal e social.

Capacitar os líderes de equipe e treinadores para promover um ambiente de colaboração e apoio mútuo pode ser fundamental na prevenção do bullying. Incentivar a liderança positiva e o trabalho em equipe pode reduzir as dinâmicas de poder negativas que alimentam o bullying nos esportes escolares.

Violência Escolar: Como combater?

O bullying se apresenta como um grande desafio para a comunidade escolar, já que algumas ações podem não abranger significativamente as causas dessas práticas e algumas atitudes podem ocultar micro agressões que posteriormente tendem a principiar em agressões. No entanto, uma alternativa para combater o bullying é a discussão e o intento de desenvolver a cultura de paz nas escolas.

Essa alternativa já é objeto de dispositivos legislativos e de discussões por parte de organizações pelo mundo inteiro. No Brasil, por exemplo, foi publicada a Lei nº 13.663, em 2018, que incentiva a promoção de medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, especialmente a intimidação sistemática (bullying), no âmbito das escolas, além de a busca por estabelecer ações destinadas a promover a pacificação nesses espaços.

A Organização das Nações Unidas (ONU) traz a cultura de paz como uma proposta para se trabalhar o conflito de forma a possibilitar o diálogo, valorizando a diversidade e os direitos humanos, para a superação das iniquidades que potencializaram, ao longo da história da humanidade, as violências e desigualdades. Gerar essa possibilidade faz com que governos, organizações internacionais e a sociedade civil possam promover uma cultura de paz por meio de um conjunto de valores, atitudes, tradições, comportamentos e estilo de vida baseados no respeito à vida, resolução pacífica de conflitos, redução de desigualdade entre as nações e populações, promoção da democracia, do desenvolvimento dos direitos humanos e das liberdades fundamentais e ao seu cumprimento, sempre reconhecendo a educação como um dos meios fundamentais para sua construção, visto que o conhecimento é um bem que nunca diminui, é sempre crescente.

Algumas dicas podem nortear algumas de nossas ações, como:

• Inserir o enfrentamento do bullying e a valorização da diversidade durante o ano escolar, para que as reflexões possam acontecer não apenas em períodos, aulas ou atividades específicas;

• Campanhas e/ou práticas solidárias, como, por exemplo, campanhas do agasalho ou arrecadação de alimentos, de forma a engajar a comunidade escolar a solidarizar-se com o próximo;

• Promoção de atividades colaborativas, com o intuito de desenvolver competências e valores que auxiliem os estudantes a respeitar os diversos saberes e momentos das turmas, criando um senso de pertencimento à comunidade;

• Diálogos com a direção escolar de forma a criar um espaço como uma sala de imersão para fazer o bem, que fomente o compartilhamento de experiências, fortalecendo experiências exitosas e positivas para resolução de problemas;

• Incentivar a criação de redes de apoio para pessoas vítimas de violência;

• Implementação da psicologia escolar como forma de fortalecer a rede de apoio e a comunidade escolar para a consolidação de uma cultura de paz (Texto extraído e adaptado de: https://www.unicef.org/brazil/blog/bullying-e-violencia-escolar).

Estatísticas

De acordo com um relatório da UNESCO, cerca de 32% dos estudantes em todo o mundo já sofreram bullying. Nos Estados Unidos, o National Center for Education Statistics relata que aproximadamente 20% dos alunos relatam sofrer bullying. 

Na Europa, uma pesquisa da Agência de Direitos Fundamentais da União Europeia constatou que aproximadamente 22% dos alunos sofreram bullying durante o último ano letivo. 

Na América Latina, segundo a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, 30% dos alunos já sofreram bullying.

Na Ásia, uma pesquisa da UNESCO em 12 países asiáticos constatou que 38% dos alunos relataram ter sofrido bullying.

Como saber se seu amigo (a) está sofrendo bullying?

• Ele não quer ir à escola e dá várias desculpas para faltar.

• Apresenta sinais de violência física, como hematomas ou feridas.

• Perda de objetos pessoais, pois uma das formas de assédio é o furto de pertences como material escolar, roupas, brinquedos entre outros.

• Você tem mudanças de humor e comportamento. (Texto extraído e adaptado de: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000368092)


Para refletir:

Você já passou por algum ato de intimidação sistemática a ponto de perder a vontade de ir pra escola? Você mudou o seu comportamento? Como? Quais eram as falas que impactaram na mudança do seu comportamento? Como você se sentiu? Compartilhe o que aconteceu com você.

Por que foi instituído o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência nas Escolas?

Na sua opinião, por que é um desafio o combate ao bullying?

A Educação Física sempre incentiva o bullying? Como?  

Quais estudantes costumam ser os alvos do bullying na Educação Física? 

Por que o bullying acontece com frequência na Educação Física? 

Quais medidas podem ser adotadas pelos estudantes e pela professora para combater o bullying na aula de Educação Física?

Quais são as respostas do setor da Educação no enfrentamento da violência e do bullying na escola?

Referência: 
GOIÁS, Secretaria de Estado da Educação. Apostila Goiás Tec 3º bimestre: Educação Física. 2025. p. 16 a 18
Bullying na Educação Física: você está de olho. Disponível em: <https://impulsiona.org.br/bullying-educacao-fisica/>. Acessado em 16/07/2025.




quarta-feira, 13 de agosto de 2025

A Recreação, o Lúdico, a Brincadeira, o Brinquedo e o Jogo: Base para o Desenvolvimento de Esportes?

As brincadeiras e os jogos pré-desportivos integram um conjunto de práticas corporais que possibilitam um trabalho educativo anterior ao ensino dos esportes. Possui como principais vantagens o caráter de ludicidade, bem como a adaptabilidade de regras, espaços e materiais para sua realização. Conheceremos as diferenças (entre brincadeira, jogo e esporte), analisando a partir dos jogos pré-desportivos a produção de discursos que deles possam se produzir para desenvolver ações que envolvam equidade, empatia e respeito.


Brincadeira, jogo e esporte não são a mesma coisa. Porém, apresentam importantes relações que podem ser trabalhadas pelas práticas corporais do componente Educação Física no contexto escolar. Convém antes revisitar alguns conceitos anteriores para facilitar este entendimento:

Recreação: é um vocabulário que apresenta certa dificuldade de conceituação, mas assim como o vocabulário “recriação” têm em comum a fonte recreare (que significa tornar a criar). Talvez a melhor forma para a entender possa estar no vocabulário inglês “play” (traduzido como alegria, prazer e satisfação naquilo que se faz). A recreação pode ser compreendida como atividade realizada fora do tempo de trabalho e livre das obrigações familiares, permitindo ações criadoras individuais e/ou coletivas, construídas por elementos como a espontaneidade, a livre escolha, a diversão, o entretenimento, o passatempo, a distração e o lazer. As brincadeiras e os jogos materializam na prática sua expressão e seus benefícios são de ordem afetiva, cultural, intelectual e social. Poder usufruir de atividades recreativas significa contribuir também para a melhoria da qualidade de vida ativa das pessoas em todas as idades.


Lúdico: Seu entendimento depende do contexto em que este se encontra empregado. Vários autores/as costumam utilizar diferentes palavras para identificar o lúdico, tais como brinquedo, brincadeira e jogo. Aqui o importante não é pensar o lúdico em si mesmo, mas sempre na relação que estabelece com os sujeitos, quando estes estabelecem relações com os outros. O lúdico não tem um momento e nem um lugar específico, pois vai representar o agora. Vai se expressando na ação das pessoas em relação à liberdade de suas escolhas pela aventura, satisfação e o querer fazer. Assim, os signos e os símbolos vão dando magia à espontaneidade, num processo de constituição da capacidade lúdica onde a presença do outro/a é sempre fundamental. 

Brincadeira: Encontra-se presente desde a origem da humanidade, como um fenômeno social que expressa a condição humana de existir (cultural, histórica, ética, estética e política). A brincadeira é uma atividade espontânea e livre que não pode ser delimitada, nem tampouco possuir espaço e tempo pré-determinado, com um fim em si mesma de aprendizagens socioculturais e que se insere no mundo real ao ser levada pelo mundo imaginário. Ela propicia saltos qualitativos para a pessoa sobre a aprendizagem e o seu desenvolvimento integral, indo para além do aspecto psíquico.

Brinquedo: é impossível precisar a origem do brinquedo, mas afirmar que em todas as civilizações, de alguma forma, esteve sempre presente na vida dos adultos e das crianças. O uso que se faz dele terá conotações diferenciadas, em consequência das influências socioculturais expressas nas ações da pessoa que brinca. Pelo contexto empregado, muitas vezes é necessário substituir a palavra “brinquedo”, no processo de leitura e interpretação, pela palavra “jogo” e/ou “brincadeira”. Pois, este ainda pode vir a designar tanto o objeto quanto a ação de brincar, dependendo da tradução deste vocabulário. O brinquedo supõe uma relação íntima com a pessoa, uma indeterminação quanto ao uso na ausência de um sistema de regras que organizam sua utilização e como alvo será residido no próprio processo e não no resultado da ação.

Jogo: Em relação ao jogo, é possível dizer que se trata de uma ideia anterior ao desenvolvimento da cultura e da sociedade porque trabalha basicamente com a função significante: tudo o que diz respeito a ele possui um determinado sentido e significado. E a utilização do jogo, em sentido cultural e histórico, pode implicar em relações de funções biológicas, educacionais e sociais por exemplo. Enquanto a brincadeira é simbólica, o jogo é funcional. Ou seja, se a brincadeira tem como características ser livre e ter um fim em si mesma, o jogo vai incluir a presença de um objetivo final a ser alcançado. Isso vai demandar para o jogo o aparecimento de regras pré-estabelecidas de relações com as regras sociais, morais e culturais existentes na sociedade. Outro fator para se perceber a diferença entre jogo e brincadeira é a ideia de oponência, do confronto entre duas ou mais pessoas que, ao mesmo tempo, lutam por um único objeto (brinquedo). É a posse do objeto que pode levar à condição objetiva final (vitória).

Os jogos podem apresentar ainda uma infinidade de classificações, dependendo do/a autor/a consultado para facilitar sua compreensão. Quando se fala em jogos pré-desportivos, considera-se como explicação inicial a ideia de que são jogos que vão se assemelhando às práticas corporais esportivas oficiais, mas que não possuem as mesmas regras institucionalizadas por federações e/ou confederações. As exigências que existem em relação ao número de participantes, os modos de se jogar, os aparatos e/ou implementos a serem utilizados e o espaço necessário para a realização deste tipo de jogo são bastante maleáveis. 

Assim, os jogos desportivos situam-se como possibilidades de jogo que podem ser trabalhados de diferentes maneiras e que contribuem posteriormente para a aprendizagem dos fundamentos técnicos e táticos dos esportes. Para exemplificação, observe abaixo três atividades que vão se apresentar em suas condições de jogabilidade como práticas corporais de jogos pré- -desportivos. É necessário destacar aqui que estas vão se referir à especificidade do trabalho educativo que perpassa por alguns dos fundamentos do futebol, do handebol e do voleibol:

Jogo: Bobinho



Descrição: Uma roda é formada com parte e/ou toda a turma e um/a estudante fica no centro como “bobinho”. Os/as demais estudantes ficam trocando dribles e passes (fundamento do futebol) entre si com os pés, podendo dar somente três toques na bola antes de passá-la e sem deixar que “bobinho” toque nela. Cada vez que “bobinho” toca na bola, troca de lugar com quem perdeu a bola e este/a passa à sua condição. Se o/a estudante perde a bola para fora do círculo, também deve assumir o papel de “bobinho”.

Variação: Aumentar ou diminuir o número de toques na bola, acrescentar mais pessoas como “bobinho” e colocar mais bolas em jogo.

Recursos: Bola de futebol ou similar.

Jogo: Torre

Descrição: Coloca-se um cone sobre a mesa e demarca-se um círculo à sua volta, em tamanho que possibilite deslocamentos para todas as direções. Uma/a estudante é escolhida/a para ficar dentro do círculo e proteger o cone usando braços e pernas. Outros/as três são escolhidos/as para ficar ao redor do círculo trocando passes e arremessos (fundamentos do handebol) até arremessar e derrubar o cone. Quando a bola for interceptada por quem estiver no interior do círculo, troca de lugar com aquele/a que perdeu a posse da bola.

Variação: Podem ser colocados/as mais estudantes no interior do círculo e/ou ao seu redor, bem como acrescentar mais bolas ao jogo.

Recursos: Bola de borracha pequena, mesa (de sala de aula), cone e giz.

Jogo: Limpeza

Descrição: Duas equipes se posicionam em lados opostos à rede. Cada integrante das duas equipes, a qualquer momento em que estiver com a bola em mãos, deverá jogá-la para o outro lado (utilizando os fundamentos do voleibol) sempre por cima da rede. Ao comando do/a professor/a, a equipe vencedora será aquela que estiver com o menor número de bolas no seu campo.

Variações: Colocar bolas de diferentes pesos, tamanhos e em número superior ao número de participantes. 

Recursos: Bolas e rede de voleibol.

Atividade de aprendizagem:

(INEP - ENEM 2020) Estória de um gibi da Turma da Mônica, intitulada Brincadeira de menino Mônica, conhecida personagem de Maurício de Sousa, passa na casa da sua melhor amiga, Magali, para convidá-la para brincar. A mãe da Magali diz que a menina está com gripe e precisa de repouso, e por isso não vai poder sair de casa. Mônica sai triste e pensativa, quando cruza com o Cebolinha e convida-o para brincar com ela de “casinha”. Ele se recusa e diz: “— Homem não blinca de casinha”, e Mônica retruca: “— Ah, Cebolinha! Que preconceito!”. Cebolinha responde: “— Pleconceito uma ova! Casinha é coisa de menina! Vou te mostlar o que é blincadeila de menino!”. Enquanto ele sai de cena, Mônica fica debaixo de uma árvore brincando sozinha e Cebolinha faz várias aparições com brinquedos e brincadeiras supostamente só de meninos: aparece “voando” num skate, mas cai na frente dela. Depois aparece numa bicicleta, mas bate numa pedra e cai. Aparece de patins, tropeça e cai. Reaparece chutando uma bola, mas a bola bate na árvore e volta acertando sua cabeça. Desanimado e desistindo das “suas” brincadeiras, Cebolinha aparece no último quadro, ao lado da Mônica, brincando de “casinha”. OLIVEIRA, A. B.; PERIM, G. L. (Org.). Fundamentos pedagógicos para o programa Segundo Tempo. Brasília: Ministério do Esporte, 2008 (adaptado). Refletindo sobre as relações de gênero nas brincadeiras infantis, a estória mostra que:

(A) Meninos podem se envolver com os mesmos brinquedos e brincadeiras que meninas.

(B) Meninas são mais frágeis e por isso devem se envolver em brincadeiras mais passivas.

(C) Meninos são mais habilidosos do que meninas e por isso se envolvem em atividades diferentes.

(D) Meninas tendem a reproduzir mais os estereótipos de gênero em suas práticas corporais do que os meninos.

(E) Meninos e meninas devem se envolver em atividades distintas, como, respectivamente, o futebol e a “casinha”.

REFERÊNCIA:

GOIÁS, Secretaria de Estado da Educação. Apostila Goiás Tec 3º bimestre: Educação Física. 2025. p. 15 a 17

segunda-feira, 26 de maio de 2025

ESPORTE DE INVASÃO: AGORA É A VEZ DO HANDEBOL

(Fonte: https://handebol.weebly.com/histoacuteria.html)

UM PASSEIO PELA HISTÓRIA DO HANDEBOL

O Handebol (handball em inglês e andebol em espanhol) é um esporte excitante. Para muitos uma boa combinação de características do basquetebol com o futebol. Joga-se com as mãos numa quadra onde atira-se uma bola especial contra um gol, protegido por um goleiro, como no futebol. De acordo com a história, jogou-se handebol pela primeira vez em 1895, mas a primeira partida internacional foi em 1935, entre Suíça e Dinamarca. 

Histórico geral do Handebol

O Handebol não foi criado ou inventado, o jogo com bola é sem dúvida um dos instrumentos desportivos mais antigos do mundo e vem cativando o homem há milênios. Na antiga Grécia era praticado um jogo chamado “Urânia”, cuja bola era do tamanho de uma maçã e jogada com as mãos, mas não possuía balizas (traves). Já os Romanos praticavam o “Harpastum”, que também era jogado com as mãos. Em 1848, no século XIX, o professor dinamarquês H. Nielsen criou um jogo denominado “Haandbold”. Nesta mesma época, os Tchecos realizavam um jogo chamado Hazena. Outros autores citam um jogo semelhante praticado na Irlanda e no Uruguai (El Balon, do uruguaio Gualberto Valleta)

No início, como aconteceu em outros esportes, o handebol surge com características especiais bem diferentes do handebol que conhecemos hoje. Jogava-se com 11 jogadores por equipe, com regras iguais às do futebol e ao ar livre. Isso foi em 1919, na Escola Normal de Educação Física de Berlim (Alemanha), atribuindo a invenção do handebol ao professor Karl Schellenz, durante a primeira guerra mundial. No início, o Handebol era praticado apenas por moças e as primeiras partidas foram realizadas nos arredores de Berlim. Os países que se destacaram nesse esporte foram: Alemanha, Tchecoslováquia, França, Dinamarca e Suécia.

O interessante é que o handebol surgiu com a preocupação em criar um desporto que atendesse os interesses das meninas, já que os meninos praticavam o futebol, depois de algum tempo da prática do handebol pelas meninas, foi despertado um grande interesse também pelos meninos, e a partir daí os meninos começaram a praticá-lo nas aulas de educação física. 

Em 1927 foi criada a Federação Internacional de Handebol Amador, (F.I.H.A). Mas, em 1946, durante o congresso de Copenhague (10 a 13 de julho), os suecos oficializaram seu Handebol de Salão para apenas 7 jogadores por equipe, passando a F.I.H.A. a denominar-se Federação Internacional de Handebol, (F.I.H.), e o jogo de 11 jogadores ficou em segundo plano.

Contudo, foi o handebol de campo que foi admitido nos Jogos Olímpicos de 1936, em Berlim, pois os alemães são tidos como os inventores do handebol de campo e conseguiram inclui-lo na competição que promoveram, conquistando o 1° lugar, com Áustria ficando em 2° lugar e a Suíça em 3°. Foi retirado e voltou em 1972, Jogos Olímpicos na Alemanha, já na sua nova versão com 07 jogadores em cada equipe e em recinto fechado. Em 1976 o handebol feminino foi admitido nos jogos e não mais saiu do calendário olímpico. Foi uma mudança radical no handebol, quando passa a ser jogado em quadra fechada, pois torna o seu jogo mais dinâmico, rápido e mais ofensivo.

A técnica do handebol no decorrer da história evoluiu muito. É preciso passar bem a bola, surpreendendo o adversário com deslocamentos rápidos e execução de passes buscando companheiros desmarcados. Há sistemas desenvolvidos para atacar e defender, existindo também maneiras diferentes de arremessar para o gol. Ao assistirmos a um jogo de handebol observaremos que as ações dos jogadores são bem rápidas sendo que ambas as equipes buscam conquistar o gol arremessando a bola contra a meta adversária.

História do Handebol no brasil

Em nosso país, o handebol como modalidade de campo, foi introduzido em São Paulo por imigrantes, principalmente da colônia alemã, no início da década de 30, tendo a Federação Paulista sido fundada em 1940 realizando competições desde então. Atualmente só os campeonatos da modalidade de salão vem sendo disputada. Foi em São Paulo que ele teve seu maior desenvolvimento, principalmente quando em 26 de fevereiro de 1940 foi fundada a Federação Paulista de Handebol, tendo como seu 1° Presidenta Otto Schemelling.

O Handebol de Salão somente foi oficializado em 1954 quando a Federação Paulista de Handebol instituiu o I Torneio Aberto de Handebol que foi jogado em campo improvisado ao lado do campo de futebol do Esporte Clube Pinheiros, campo esse demarcado com cal (40x20m e balizas com caibros de madeira 3x2m).

Este Handebol praticado com 7 jogadores e em um espaço menor agradou de tal maneira que a Confederação Brasileira de Desportos ‐ CBD órgão que congregava os Desportos Amadores a nível nacional, criou um departamento de Handebol possibilitando assim a organização de torneios e campeonatos brasileiros nas várias categorias masculina e feminina.

O handebol ficou restrito à São Paulo até a década de 60, quando o Professor Augusto Listello (francês) no curso internacional de Santos o mostrou a professores de outros estados em forma didática. Esses professores então o introduziram em seus colégios e assim começou a ser praticado em outros estados.

Em 1971, o MEC, em face ao seu crescimento nas escolas inclui o handebol de 07 ou handebol de salão entre as modalidades dos Jogos Estudantis e Jogos Universitários Brasileiros (JEB’s e JUB’s). Com isso o handebol disseminou‐se em todo o território nacional, com vários estados dividindo à partir daí os títulos nacionais.

Nos Jogos Pan‐Americanos de 1999, realizados em Winnipeg, Canadá, o Brasil conquistou a medalha de ouro no feminino, e de prata, no masculino. Em 2013, o Brasil conquista sua primeira medalha de ouro na Copa do Mundo de Handebol Feminino, a primeira seleção das Américas a conquistar esse título grandioso.

Em São Paulo, o Handebol é uma das modalidades mais praticadas, principalmente no meio estudantil. Os campeonatos promovidos pela Federação Paulista de Handebol, com excelente organização e índice técnico, têm levado grande público aos ginásios, com jogos transmitidos pela ESPN‐Brasil para todo o Brasil.

Embora seja um esporte internacionalmente praticado, presente nas Olimpíadas de 1936 e constando do programa olímpico desde 1972, o handebol ainda é pouco conhecido e difundido no Brasil. Quase não aparece na televisão, não é transmitido/noticiado por rádio e ocupa pouco espaço nos cadernos de esportes dos principais jornais. Sua prática ainda está em grande parte restrita às escolas, em especial às aulas de Educação Física, e alguns clubes. Dada a dificuldade de encontrarmos espaços que propiciem o aprendizado o handebol, devemos aproveitar as aulas de Educação Física na escola para aprender a jogar o handebol, tendo assim a oportunidade de diferenciar as práticas corporais de lazer e esportes que conhecemos.

Caracterização do Handebol

O handebol é muito parecido com o futsal, porém é jogado com as mãos (do inglês: hand = mão e ball = bola.), e o jogador só pode deslocar a bola passando‐a ao companheiro ou movimentando‐se com ela, batendo‐a sucessivamente no chão. Pode também dar três passos sem bater a bola.

Quadra de Handebol

A quadra deve ser retangular, com um comprimento de 38 a 44 metros e uma largura de 18 a 22 metros (mas, por convenção, fala‐se que as quadras de Handebol possuem comprimento de 40 por 20). A área privativa do goleiro será determinada por um semicírculo, com raio de 6 metros, desde o centro do gol. Somente o goleiro pode ficar nesta área. Atacantes e defensores devem ficar fora dela (não é permitido nem pisar na linha, entretanto, pode‐se pulá‐la de fora para dentro, desde que se solte a bola enquanto estiver no ar). O outro semicírculo será colocado a 9 metros, este sendo tracejado e determinando a linha do tiro livre (de onde geralmente são cobradas as faltas realizadas pela defesa).

Bola

A bola é feita de couro ou material sintético. Ela deve ser esférica. Sua superfície não pode ser brilhante nem escorregadia. Existem três tamanhos de bolas de Handebol, cada uma possui um certo peso pré-determinado e representa uma categoria específica. Para uma melhor aderência e maior liberdade nas jogadas usa‐se uma cola especial para Handebol, aplicando‐a nas pontas dos dedos).

H3 Esta é usada para a categoria Adulto Masculino (sendo a maior bola de Handebol), deve medir no início da partida, 58,4 cm de circunferência e pesar 453,6 gramas.

H2 Esta bola é usada nas categorias Adulto Feminino e Juvenil Masculino (possuindo um tamanho intermediário), deve medir no início da partida 56,4 cm de circunferência e pesar 368,5 gramas.

H1 Esta bola é usada nas categorias Infantis Masculino e Feminino e Juvenil Feminino.

Objetivo do jogo

O objetivo do jogo é arremessar a bola no gol adversário, conquistando um ponto cada vez que a bola entra no gol. Os jogadores de defesa devem proteger o seu gol, tentando impedir os arremessos, porém não é permitido segurar, empurrar ou colocar em risco qualquer jogador adversário. A equipe que marcou mais gols do que o adversário é a vencedora. O jogo é considerado empatado se ambas as equipes marcaram o mesmo números de gols ou não converteram gol nenhum. O tempo de jogo oficial é de 02 tempos de 30 minutos com um intervalo de 10 minutos.

Algumas regras básicas para o jogo de Handebol

- Área do Goleiro apenas o goleiro pode entrar, ficando proibido aos jogadores de linha entrarem para atacar ou defender.

- É proibido colocar o pé na bola, apenas o goleiro pode fazer ló, estando dentro da área do goleiro.

- É permitido ao goleiro sair da área de gol sem a bola e, ao receber a bola, participar do jogo como um jogador de linha.

- É proibido devolver a bola para o goleiro dentro da área do gol.

- É permitido lançar, agarrar, parar, empurrar ou golpear a bola usando as mãos, braços, cabeça, tronco, coxas e joelhos.

-Segurar a bola durante, no máximo 3 segundos

- Dar no máximo 3 passos segurando a bola.

- Quicar a bola uma vez e agarrá-la novamente com uma ou duas mãos

- Quicar a bola repetidamente com uma mão (drible) e então agarrá-la novamente com uma ou ambas as mãos

- Não pode arrancar ou golpear a bola das mãos do adversário.

- Não pode empurrar ou bloquear o adversário com braços, mãos ou pernas ou usar qualquer parte do corpo para deslocá-lo

- Não pode agarrar um adversário, mesmo se ele permanecer livre para continuar o jogando

- No tiro lateral, o jogador deve permanecer com um pé sobre a linha e não é necessário o arbitro autorizar.

Referências:

ALVES, Paulo; PEREIRA, Ruy. Handebol. Secretaria de Segurança Pública/Secretaria de Educação; Colégio da Polícia Militar Polivalente Modelo Vasco dos Reis: Educação Física, 3° bimestre, 2015.

DELGADO, Leonardo. Handebol. Centro Educacional Cristão. Ensino Fundamental: Educação Física, 2015.

Cultura Corporal, Professor Jorge. Disponível em: <https://culturacorporalprofjorgeluiz.blogspot.com/search?q=handebol+>. Acessado em 09 de abril de 2025.

Regras Básicas do Handebol Atuais. Disponível em: <https://www.dicaseducacaofisica.info/11-regras-basicas-do-handebol-atuais/>. Acessado em 09 de abril de 2025.


Após a leitura vamos fixar o texto:

1) Qual é o objetivo do jogo de handebol? Qual é o tempo oficial do jogo de handebol?

2) Quais são as características do jogo de handebol?

3) Cite 3 regras principais do handebol, em que os jogadores iniciantes têm dificuldade de entender.

4) Essa frase é verdadeira ou falsa: “Embora seja um esporte internacionalmente praticado, presente nas Olimpíadas de 1936 e constando do programa olímpico desde 1972, o handebol ainda é pouco conhecido e difundido no Brasil”. Justifique sua resposta a partir do texto.

5) Como handebol chegou no Brasil? Faça um recorte temporal de até 1971.

6) Quais e quando foram as medalhas do Brasil em competições internacionais?

7) Essa frase é verdadeira ou falsa: “O Handebol não foi criado ou inventado, o jogo com bola é sem dúvida um dos instrumentos desportivos mais antigos do mundo e vem cativando o homem há milênios”. Justifique sua resposta.

8) Como era jogado o handebol na Alemanha? Como é jogado atualmente? O que mudou?

9) Quando o handebol de campo foi incluído nos Jogos Olímpicos?
a) 1932
b) 1936
c) 1972
d) 1976

10) A palavra handebol vem do inglês e andebol vem do espanhol, mas qual é o significado da palavra para o português?
a) jogo de bola com os pés
b) fazer gols com as mãos
c) jogo de bola com as mãos
d) Todas alternativas estão corretas.


domingo, 23 de fevereiro de 2025

GINÁSTICA DE CONSCIENTIZAÇÃO CORPORAL

 Unidade temática: Ginástica Objeto de conhecimento: Ginástica de conscientização corporal Conteúdo: Pilates

(Fonte: Origem do Pilates. Disponível em: http://www.handsonhealthsheffield.com/health/the-history-of-pilates/)

COMPETÊNCIA: Compreender os múltiplos aspectos que envolvem a produção de sentidos nas práticas sociais da cultura corporal de movimento, reconhecendo-as e vivenciando-as como formas de expressão de valores e identidades, em uma perspectiva democrática e de respeito à diversidade (BNCC, 2017, p. 482)

HABILIDADES:

(GO-EMLGG503F) Identificar os fatores de riscos para doenças hipocinéticas (sedentarismo), analisando as práticas diárias e estilo de vida para apropriar-se criticamente de informações relativas a hábitos saudáveis no dia a dia e desenvolver o autoconhecimento.

(GO-EMLGG503D) Comparar manifestações das ginásticas alternativas (Pilates, Yoga e Shiatsu) com outros métodos de ginástica, estabelecendo semelhanças e diferenças entre elas para possibilitar a escolha daquela que melhor se enquadra em seu Projeto de Vida e desenvolver novos repertórios dessa prática corporal no seu autoconhecimento.

Orientação (leia com atenção)

- Para entregar em uma folha de caderno ou papel almaço, com o valor de 3,0 pontos.

- Utilizar caneta e letra legível. Não utilize corretivo.

- É um trabalho individual, no cabeçalho colocar nome da escola, seu nome completo, turma, data, disciplina, no início do trabalho.

- Copiar a pergunta e colocar a alternativa correta.

- Caso tenho dúvidas, acessar o blog: professoramirnamoreira.blogspot.com.br


Lista de exercício para casa.

1) Segundo o site Só Escola, o termo hipocinético é derivado das palavras gregas “hypo”, que significa “abaixo” ou “insuficiente”, e “kinesis”, que significa “movimento”. Portanto, o significado literal de hipocinético é “movimento insuficiente” ou “falta de movimento”. Essa falta de movimento pode ser observada tanto no contexto de atividades físicas como no contexto de movimentos diários, como caminhar ou subir escadas. Com o nosso estilo de vida moderno e tecnológico influenciando fortemente a nossa saúde de várias maneiras, muitas doenças podem afetar o ser humano com mais gravidade. Nossa evolução chegou a um ponto em que um dos maiores perigos para a nossa saúde, a longo prazo, é ficar muito tempo imóvel ou com baixa atividade física diária. As condições causadas pela falta de atividade física insuficiente são algumas vezes referidas como doenças hipocinéticas ou doenças crônicas não transmissíveis, segundo o Ministério da Saúde (Fonte: <https://escolaeducacao.com.br/doencas-hipocineticas/; https://www.soescola.com/glossario/hipocinetico-o-que-e-significado#gsc.tab=0>). Analise as alternativas correspondente ao significado da palavra “hipocinética”.

I – É caracterizado pela falta de atividade física regular.

II – É a caracterizado por ter um estilo de vida acelerado e com muitas tecnologias.

III – É a diminuição das atividades funcionais e do se movimentar regularmente.

IV – É caracterizado pelo aumento de atividades funcionais e do exercício físico semanal.

V – É utilizado para descrever um estilo de vida sedentário.

Marque as alternativas corretas que corresponde com o significado de “hipocinética”:

a) I, II, III

b) III, IV, V

c) I, II, IV, V

d) Todas estão corretas menos as alternativas II e IV

e) Todas as alternativas estão corretas.

Para mais consulta, visite os sites: https://www.dicio.com.br/hipocinetico/; https://www.dicionarioinformal.com.br/hipocin%C3%A9tica/; https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/doencas-cronicas-nao-transmissiveis-dcnt

2) As enfermidades presentes nas doenças hipocinéticas (DCNT) incluem todos os tipos de doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer, problemas nas costas e muitos outros. Em todo o mundo, pelo menos 1,4 bilhão de adultos estão se colocando em risco por causa do baixo tempo gasto com atividades físicas, de acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde publicado na revista científica Lancet Global Health (Fonte: <https://escolaeducacao.com.br/doencas-hipocineticas/>). Marque com um (X) as alternativas que correspondem com as doenças hipocinéticas:

(__) Diabetes tipo 2 (__) Vigorexia (__) Pneumonia (__) Obesidade

(__) Sedentarismo (__) Influenza H1N1 (__) Bulimia (__) COVID

(__) Colesterol Alto (__) Dor lombar (__) Hipertensão (__) Asma

3) Consulte nas inteligências artificiais (AI), por exemplo, o “Gemini” do Google, os fatores de risco das doenças hipocinéticas para nossa vida, descritas abaixo:

a) Obesidade

b) Diabetes tipo 2

c) Hipertensão

4) As diretrizes de atividade física recomendada pela OMS são as seguintes: para adultos saudáveis devem fazer pelo menos 150 minutos (equivale a 2 horas e 20 minutos de atividades físicas) de intensidade moderada ou 75 minutos (1 hora e 50 minutos) de atividade física de intensidade vigorosa, por semana. O novo relatório descobriu que, em todo o mundo, 32% das mulheres e 23% dos homens não se exercitam o suficiente, mesmo quando contabilizam o tempo gasto caminhando, andando de bicicleta até o trabalho e as atividades físicas no trabalho (Fonte: <https://escolaeducacao.com.br/doencas-hipocineticas/>). Analise as alternativas que correspondem com as diretrizes da OMS para a atividade física semanal:

I – 3 vezes por semana de musculação com duração de 60 minutos cada dia de treino.

II – 5 vezes por semana 30 minutos de caminhada moderado no parque.

III – 1 aula de Educação Física de Badminton por semana na escola com 50 minutos por semana.

IV – 1 aula de Educação Física de Badminton por semana na escola com 50 minutos e 2 vezes de musculação com 60 minutos de treino.

V – 2 vezes na semana de treinamento de Futebol, Handebol, Dança ou Voleibol com duração de 90 minutos cada treino.

VI – caminhar todos os dias para ir e voltar à escola com duração de 30 minutos por dia.

Marque as alternativas corretas que corresponde as recomendações da OMS de atividade física por semana.

a) Todas as alternativas estão corretas.

b) Todas as alternativas estão corretas exceto a VI.

c) III, IV, VI

d) II, III, IV, V

e) I, II, IV, V.

5) O sedentarismo é definido como a falta ou a grande diminuição da atividade física. Na realidade, o conceito não é associado necessariamente à falta de uma atividade esportiva. Do ponto de vista da Medicina Moderna, o sedentário é o indivíduo que gasta poucas calorias por semana com atividades ocupacionais. Segundo um trabalho realizado com ex-alunos da Universidade de Harvard, o gasto calórico semanal define se o indivíduo é sedentário ou ativo. Para deixar de fazer parte do grupo dos sedentários o indivíduo precisa gastar no mínimo 2.200 calorias por semana em atividades físicas. Podemos dizer que o sedentarismo se tornou um estilo de vida que tem como porta de acesso a várias doenças hipocinéticas (DCNT) como hipertensão arterial, diabetes tipo 2, obesidade, o aumento do colesterol, infarto do miocárdio (Fonte: site Tudo Sala de Aula. Sedentarismo. 2023. Adaptado). O estilo de vida sedentário é apresenta-se como um comportamento cada vez mais comum. Isso se deve, em parte,

a) ao conforto que a modernidade nos oferece: elevadores, controle remoto, celular, máquina de lavar roupa, automóveis, entre outros. 

b) porque as pessoas trabalham muito e vivem sem tempo de frequentar uma academia ou praticar uma atividade física regular.

c) porque as pessoas estão ficando doentes, pois preferem alimentos industrializados e a recorrer a intervenções estéticas.

d) a televisão, celular e internet, pois aos meios de comunicação de massa não ajudam as pessoas a praticarem atividades físicas regulares.

e) Apenas as alternativas A e B estão corretas.

6) (ENEM 2009) Saúde, no modelo atual de qualidade de vida, é o resultado das condições de alimentação, habitação, educação, renda, trabalho, transporte, lazer, serviços médicos e acesso à atividade física regular. Quanto ao acesso à atividade física, um dos elementos essenciais é a aptidão física, entendida como a capacidade de a pessoa utilizar seu corpo — incluindo músculos, esqueleto, coração, enfim, todas as partes —, de forma eficiente em suas atividades cotidianas; logo, quando se avalia a saúde de uma pessoa, a aptidão física deve ser levada em conta. Marque com a alternativa correta, a partir desse contexto, considera-se que uma pessoa tem boa aptidão física quando:

a) apresenta uma postura regular.

b) pode se exercitar por períodos curtos de tempo.

c) pode executar suas atividades do dia a dia com vigor, atenção e uma fadiga de moderada a intensa.

d) pode desenvolver as atividades físicas do dia-a-dia, independentemente de sua idade.

e) pode exercer atividades físicas no final do dia, mas suas reservas de energia são insuficientes para atividades intelectuais.


7) (ENEM 2019) Educação para a saúde mediante programas de educação física escolar.

A educação para a saúde deverá ser alcançada mediante interação de ações que possam envolver o próprio homem mediante suas atitudes frente às exigências ambientais representadas pelos hábitos alimentares, estado de estresse, opções de lazer, atividade física, agressões climáticas etc. Dessa forma, parece evidente que o estado de ser saudável não é algo estático. Pelo contrário, torna-se necessário adquiri-lo e construí-lo de forma individualizada constantemente ao longo de toda a vida, apontando para o fato de que saúde é educável e, portanto, deve ser tratada não apenas com base em referenciais de natureza biológica e higienista, mas sobretudo em um contexto didático-pedagógico. (Fonte: GUEDES, D. P. Motriz, n. 1, 1999). A educação para a saúde pressupõe a adoção de comportamentos com base na interação de fatores relacionados à

a) adesão a programas de lazer.

b) opção por dietas balanceadas.

c) constituição de hábitos saudáveis.

d) evasão de ambientes estressores.

e) realização de atividades físicas regulares.

8) (ENEM 2011) Na modernidade, o corpo foi descoberto, despido e modelado pelos exercícios físicos da moda. Novos espaços e práticas esportivas e de ginástica passaram a convocar as pessoas a modelarem seus corpos. Multiplicaram-se as academias de ginástica, as salas de musculação e o número de pessoas correndo pelas ruas. (Fonte: SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Caderno do professor: educação física. São Paulo, 2008). Diante do exposto, é possível perceber que houve um aumento da procura por

a) exercícios físicos aquáticos (natação/hidroginástica), que são exercícios de baixo impacto, evitando o atrito (não prejudicando as articulações), e que previnem o envelhecimento precoce e melhoram a qualidade de vida.

b) mecanismos que permitem combinar alimentação e exercício físico, que permitem a aquisição e manutenção de níveis adequados de saúde, sem a preocupação com padrões de beleza instituídos socialmente.

c) programas saudáveis de emagrecimento, que evitam os prejuízos causados na regulação metabólica, função imunológica, integridade óssea e manutenção da capacidade funcional ao longo do envelhecimento.

d) exercícios de relaxamento, reeducação postural e alongamentos, que permitem um melhor funcionamento do organismo como um todo, bem como uma dieta alimentar e hábitos saudáveis com base em produtos naturais.

e) dietas que preconizam a ingestão excessiva ou restrita de um ou mais macronutrientes (carboidratos, gorduras ou proteínas), bem como exercícios que permitem um aumento de massa muscular e/ou modelar o corpo.

9) A palavra “ginástica” tem origem no termo grego “gymnádzein”, que significa “treinar” ou “exercitar-se nu”, torná-lo forte e belo, fazendo referência à forma como os gregos praticavam exercícios físicos. Ou seja, “a arte ou o ato de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar-lhe agilidade. A ginástica tem suas raízes na Grécia Antiga, onde era utilizada como forma de treinamento militar e preparação para os Jogos Olímpicos. Ao longo da história, a ginástica evoluiu e se diversificou, incorporando diferentes técnicas e modalidades (Fonte: Inteligência Artificial, Gemini, Google). Qual das alternativas abaixo define melhor o conceito de ginástica atual?

a) Uma modalidade esportiva focada exclusivamente na competição de força e resistência.

b) Uma prática corporal que envolve exercícios sistematizados com o objetivo de desenvolver e manter a forma física, flexibilidade, coordenação e força.

c) Um conjunto de atividades recreativas realizadas ao ar livre, sem foco específico em desenvolvimento físico.

d) Uma técnica de relaxamento mental que não envolve movimentos corporais.

e) Uma atividade física de alta intensidade, praticada apenas por atletas profissionais, visando o desenvolvimento extremo de habilidades motoras.

10) Na unidade temática Ginásticas, são propostas práticas com formas de organização e significados muito diferentes, o que leva à necessidade de explicitar a classificação adotada: ginástica geral, ginásticas de condicionamento físico e ginásticas de conscientização corporal. As ginásticas de conscientização corporal reúnem práticas que empregam movimentos suaves e lentos, tal como a recorrência a posturas ou à conscientização de exercícios respiratórios, voltados para a obtenção de uma melhor percepção sobre o próprio corpo. Algumas dessas práticas que constituem esse grupo têm origem em práticas corporais milenares da cultura oriental (Fonte: BNCC, 2017, p. 217 e 218). Marque a alternativa correta sobre os exemplos de ginástica de conscientização corporal:

a) Musculação e Crossfit

b) Yoga, Pilates e Shiatsu

c) Ginástica Olímpica e Acrobática

d) Ginástica Laboral e Ergonomia

e) Hidroginástica e natação

11) Monte um quadro comparativo entre os métodos de Ginástica de condicionamento físico e a Ginástica de conscientização corporal, apontando suas semelhanças e diferenças. Pensando no seu projeto de vida voltado para sua saúde e qualidade de vida, qual ginástica você escolheria e por quê?


Ginástica de condicionamento físico

Ginástica de conscientização corporal

Semelhança



Diferença



12) Conhecendo os métodos de ensino da ginástica de conscientização corporal, marque a alternativa incorreta sobre os objetivos do pilates na sua prática regular:

a) Desenvolver a percepção e consciência corporal

b) Melhorar a postura e o alinhamento corporal

c) Prevenir lesões e melhorar a qualidade de vida

d) Fortalecimento da região do Core e melhorar a coordenação motora.

e) Desenvolvimento da força muscular e da hipertrofia corporal.


(Fonte: Yoga e pilates: entenda cada método. Disponível em: https://kaufferpilates.com.br/pilates/yoga-e-pilates/)


Bullying no Esporte

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