quinta-feira, 22 de setembro de 2016

O que acontece com o seu corpo quando você pula refeições?

Que atire a primeira pedra quem nunca olhou no relógio e não conseguiu se lembrar da última vez que comeu algo. Ou quem pensou em todas as coisas que tinha para fazer no dia e concluiu: não vai dar tempo de almoçar.  Não importa o motivo, às vezes, pular refeições torna-se algo comum na rotina. Mas, os especialistas são bastante enfáticos sobre os efeitos que a falta de comida no organismo pode causar no seu corpo e mente. Como regra geral, eles dizem que você deve comer a cada três horas. E o que acontece se não consumir nada com tanta frequência? 
Mulher comendo sopa de abóbora

1. O metabolismo vai ficar lento


Embora o tempo necessário entre as refeições varie de organismo para organismo, existem várias razões para comer regularmente. Fazer pequenas refeições ao longo do dia é o que mantém o seu metabolismo acelerado, evita quedas de energia e mantém você alerta e focada, além de impedir excessos nas refeições principais.

2. Sua mente pode perder produtividade


O principal combustível para o cérebro é a glicose, que você geralmente obtém ao comer alimentos ricos em carboidratos. Os complexos, como frutas, verduras e cereais integrais, são as fontes mais nutritivas de glicose, porque eles levam mais tempo para digerir do que os refinados (além de serem fontes importantes de nutrientes). Sem a ingestão frequente de carboidratos, o açúcar no sangue pode cair muito, fazendo você sentir lenta, irritada e também dificultar a sua capacidade de atenção.

3. Seu corpo e sua mente vão sentir os efeitos...


Você vai se sentir incapaz de realizar tarefas simples, como responder e-mails, mas vai conseguir focar toda a sua atenção em comidas. Quando você deixa de comer por algum tempo, o desejo de ingerir algo toma conta do seu corpo e mente. Se você não saciar a necessidade do organismo, poderá experimentar tremores ou suadeiras como resposta.

4. Vai ser difícil fazer escolhas saudáveis ​​em sua próxima refeição
Quando as pessoas estão com muita fome, tendem a ir direto nos carboidratos e doces, porque irão elevar o açúcar no sangue. Sem nutrientes como proteínas para equilibrar o aumento da glicose, a ingestão pode fazer seu pico de glicose subir muito e cair logo em seguida - o que não é o ideal para o corpo. Além disso, quando a fome está muito intensa, fica mais difícil ser racional e fazer escolhas saudáveis, o mais comum é que as pessoas comam o primeiro alimento que aparecer.
Referencial:
http://www.msn.com/pt-br/saude/nutricao/o-que-acontece-com-o-seu-corpo-quando-voc%C3%AA-pula-refei%C3%A7%C3%B5es/ar-BBwlX2v?li=AAggXC1&ocid=mailsignout, pesquisado em 22 de setembro de 2016, às 11:11.

sábado, 17 de setembro de 2016

A BAIXA PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS DE ENSINO MÉDIO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Hoje em dia tanto se fala da importância da Educação Física na vida das pessoas e na escola. Mais o que observamos é que apenas uma parcela dos alunos, em geral os mais habilidosos na os estão efetivamente engajados nas atividades propostas pelo professores, algo que permite com que os alunos mais habilidosos demonstrem o seu conhecimento mediante a atividade solicitada na qual a competição é vista como oportunidade de se destacar entre o grupo de amigos que tanto é valorizado pelo aluno do Ensino Médio.

Devide (1999) apud Mattos & Neira (2000) em recente pesquisa em uma escola de Ensino Médio, investigou a concepção de Educação Física dos alunos no cotidiano e o papel do professor enquanto educador. Os resultados indicam que os alunos encaram a Educação Física como uma disciplina sem relevância para manter-se dentro do currículo escolar, com conteúdos repetitivos e sem aplicabilidade no cotidiano, além de não motivar a prática permanente de exercícios fora da escola.

Assim, nesta perspectiva, as aulas de Educação Física, como são aplicadas, não promovem o interesse prático pelas atividades por parte dos alunos.

Braid (2003) argumenta que, ao analisar a Educação Física contextualizada à história do país, percebe-se que de uma maneira bastante singular, ela sempre esteve a serviço da ideologia dominante, caracterizando-se como uma atividade alienante e elitista. Alienante ao excluir crianças e adolescentes (consideradas/ os inaptas/os ou sem habilidades específicas) em nome do esporte de alto nível. Elitista pela forma como vem tratando o corpo do aluno, visto como objeto manipulável, o qual deveria ser enquadrado em padrões mínimos aceitáveis de rendimento.

Mattos & Neira (2000), ao analisarem a ciência da Educação Física, destacam que: a ciência da Educação Física indica alguns princípios para execução de qualquer programa, desde andar de bicicleta até jogar futebol ou simplesmente, caminhar. Seguir esses princípios é uma condição indispensável para que a participação de qualquer pessoa nas atividades seja uma experiência proveitosa e, se possível, agradável.

Ao final de um período de execução de qualquer atividade que acompanhe esses princípios, o executante perceberá os benefícios adquiridos e a provável adoção de um estilo de vida ativo, ou seja, a manutenção dos benefícios.

A Educação Física é um componente curricular que pode proporcionar ao aluno a capacidade de conhecer seu corpo, com práticas de atividades prazerosas, assim como a interação com o professor e demais alunos. Segundo Paes (2001), a Educação Física escolar poderá permitir ao aluno o exercício de sua cidadania, na qual o trabalho e o lazer são fundamentais para uma boa qualidade de vida. Para nós, cidadania significa participação e para participar da Educação Física é preciso saber, conhecer, analisar e refletir a prática.

Hanauer (2009) assinala que a Educação Física é um meio essencial para a formação do cidadão, pois durante uma atividade em muitas situações o aluno tem que tomar decisões rápidas, deve ser ágil e encontrar a maneira mais fácil de ultrapassar os obstáculos, e é exatamente isso que acontece na sociedade atual, devemos estar preparados para as mudanças e as exigências que temos de enfrentar. A Educação Física escolar tem o grande papel de educar, socializar, motivar proporcionando uma vida saudável e melhorando a qualidade de vida dos alunos.

Fatores que justificam a evasão nas aulas de Educação Física
    
Segundo Darido (2004) uma das hipóteses possíveis para o número reduzido de aderentes à prática da atividade física pode residir nas experiências anteriores vivenciadas nas aulas regulares de Educação Física. Muitos alunos acabam não encontrando prazer e conhecimento nas aulas de Educação Física e se afastam da prática na idade adulta.

O autor complementa que, atualmente entende-se a Educação Física na escola com uma área que trata da cultura corporal e que tem como finalidade introduzir e integrar o aluno nessa esfera, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e também transformá-la.

Segundo Almeida (2007) outro fator que pode ser destacado como principal origem das dificuldades ou desinteresse na Educação Física escolar, são os conteúdos realizados nas aulas, principalmente relacionado aos esportes. Assim como os conteúdos, as metodologias adotadas pelos professores que privilegiam apenas o esporte durante as aulas e toda a vivência escolar das crianças e adolescentes, sendo utilizado de forma rotineira e inadequada no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, em que os alunos praticam as mesmas atividades, muitas vezes sem um planejamento adequado realizados pelos professores nas aulas, parecem ter como conseqüência a evasão nas aulas de Educação Física.

Paula e Fylyk (2009) ressaltam que com relação aos aspectos fisiológicos da fase adolescente, comprova-se que eles influenciam, na maioria das vezes ao desenvolvimento de alguns fatores psicológicos que atrapalham a participação desses alunos nas aulas, como a vergonha do corpo.

As autoras concluíram que os fatores psicológicos mais comuns na adolescência são baixa estima por não possuir habilidade nos esportes, timidez excessiva em se expor frente aos colegas e o desenvolvimento precoce e tardio desses jovens que afetam diretamente sua auto confiança, para mais ou para menos.

Gambini, (1995) citado em Darido (2004), também procurou verificar a opinião dos alunos dispensados sobre a prática da Educação Física na escola. Os resultados mostraram que a maioria dos alunos não participa das aulas e pede dispensa por motivos de trabalho; em seguida, os alunos apontam para a falta de material e o desinteresse dos professores; a minoria afirma se afastar das aulas por problemas de saúde. Entre estes alunos (dispensados) 37,5% realizam atividade física em clubes ou academias. São dados alarmantes que mostram a ineficiência do ensino formal em manter a motivação dos alunos. O descontentamento pelas aulas ocorre na opinião dos alunos porque elas deveriam ser diferentes e necessitam de variações (música, outros esportes, etc.).

Pelo que se a aborda na literatura, os principais fatores de exclusão dos alunos nas aulas de Educação Física são os conteúdos realizados nas aulas, principalmente relacionado aos esportes, as metodologias adotadas pelos professores que privilegiam apenas o esporte durante as aulas, sendo utilizado de forma rotineira e inadequada tanto no Ensino Fundamental e como Ensino Médio, muitas vezes sem um planejamento adequado realizados pelos professores nas aulas.

A Influência dos fatores psicológicos

As emoções interferem significativamente na participação dos alunos nas aulas de Educação Física. Para Mattos e Neira (2000), sentir emoções, transmitir vontades, decidir sobre o que fazer e explorar as potencialidades com vigor são mensagens emitidas pelos alunos por meio dos movimentos corporais, os professores, por sua vez, não as consideram significativas mediante o que denotam entender por ação pedagógica no processo ensino-aprendizagem.

Para o autor, continua prevalecendo, exclusivamente, o corpo que corre com mais velocidade, que é capaz de pegar a bola mais vezes sem deixá-la cair no chão e tantos outros mais que aparecem enfatizados durante as atividades. O ter e o poder corporal ainda predominam sobre o “ser corpo” que pensa, age, sente e se comunica pelos seus gestos e expressões.

Darido (2004) argumenta que, com relação aos aspectos fisiológicos da fase adolescente, comprova-se que eles influenciam, na maioria das vezes ao desenvolvimento de alguns fatores psicológicos que atrapalham a participação desses alunos nas aulas, como a vergonha do corpo que existe por mais que não tenha aparecido nos relatos, mas em observação realizada conseguiu-se identificar, principalmente nas meninas, justamente por haver uma maior exposição do aluno durante as aulas de Educação Física do que nas outras disciplinas, acarretando timidez e vergonha do próprio corpo perante os colegas.

Considero fundamental reiterar que a adolescência, além de tudo é uma fase de insegurança, onde as alterações no corpo tornam-se evidentes. Nas aulas de educação física, os alunos(as) ficam mais exposto, o que resulta certo constrangimento e motivo de evasão. Os alunos que não se destacam muito no esporte, também sentem certo receio de participar do esporte, sentindo-se tímido por não ter a mesma eficiência do colega.

A motivação

A motivação é um fator preponderante para a participação dos alunos nas aulas de Educação Física. Muitos alunos se sentem desmotivados em razão dos conteúdos metódicos das aulas.

Para Magill (1984), citado em Franchin e Barreto (2009) a motivação é importante para a compreensão da aprendizagem e do desempenho de habilidades motoras, pois tem um papel importante na iniciação, manutenção e intensidade do comportamento. Sem a presença da motivação, os alunos em aulas de Educação Física, não exercerão as atividades, ou então, farão mal o que for proposto.

Segundo Franchin e Barreto (2009) a análise da motivação relacionada com a psicologia é tida como uma força propulsora (desejo) por trás de todas as ações de um organismo, pode-se dizer que é destacada como o sentimento de uma necessidade, ou seja, um conjunto de fatores psicológicos (conscientes ou inconscientes) de ordem fisiológica, intelectual ou afetiva, os quais agem entre si e determinam a conduta de um individuo, despertando sua vontade e interesse para uma tarefa ou ação conjunta. A motivação surge de dentro das pessoas, não há como ser imposta. Despertar o interesse para a qualidade é fundamental, uma vez que não se implanta qualidade por exortação, decretos ou quaisquer mecanismos coercivos.

Paula & Fylyk (2009) com relação à motivação desses, agora adolescentes, nas aulas, verifica-se que conduzir uma aula em que todos estejam satisfeitos, felizes e motivados é uma tarefa para poucos, uma vez que a motivação depende de uma série de fatores: internos ou intrínsecos e externos ou extrínsecos.

Como fatores internos podem ser citados: a necessidade, atração e a disposição. Dentre os fatores externos que influenciam na motivação das aulas, mais especificamente nas de Educação Física os principais são: o professor e a metodologia utilizada, o conteúdo aplicado, o relacionamento do professor com a turma e a estrutura da escola, entre outros fatores específicos de cada realidade.

Franchin e Barreto (2009) argumentam que o comportamento Internamente Motivado: são aqueles em que a pessoa dirige-se à atividade voluntariamente, empenhando em sentir-se competente e auto-determinada. Exemplo: o atleta que compete pelo prazer de superar seus próprios recordes e limites. Comportamento Externamente Motivado: são aqueles comportamentos em que a pessoa é levada à ação por uma recompensa externa. Exemplo: a criança ou adolescente que pratica alguma modalidade esportiva por imposição de seus pais, para realizar o sonho dos mesmos.

Os motivos intrínsecos são resultantes da própria vontade do indivíduo, enquanto os extrínsecos dependem de fatores externos. As aulas de Educação Física escolar são citadas quase que sem exceções por praticamente todos os alunos como a disciplina que mais gostam dentre as demais, e talvez a única que possibilita uma integração social e afetiva tão grande e relevante entre os alunos. Também é nas aulas de Educação Física que os alunos convivem frente a frente com a realidade social, pois é nessa aula que os mesmos tem de aprender a respeitar as regras, saber vencer, saber perder, cumprir horários, respeitar companheiros e adversários, vencer seus próprios limites como o medo, vergonha, timidez.

Para o autor, muitos alunos quietos e tímidos durante as aulas em sala de aula acabam por se soltar nas aulas de Educação Física e interagir de outra forma com seus colegas, pois a aula de Educação Física é geralmente alegre e dinâmica, e diferentemente do esporte de rendimento a Educação Física escolar busca a inclusão de todos, sempre respeitando as dificuldades e limites de cada um. O relacionamento entre professores e alunos também é diferente entre a Educação Física e as demais disciplinas, percebe-se uma aproximação maior entre os alunos e os professores, uma relação de amigos o que é difícil perceber em outras disciplinas.

Segundo preconiza Reeve (1995), o estudo da motivação extrínseca se baseia em três conceitos principais: recompensa, castigo e incentivo. Uma recompensa é um objeto ambiental atrativo que se dá ao final de uma seqüência de condutas e que aumenta a probabilidade de que essa conduta volte a acontecer. A aprovação, as medalhas, os troféus, os certificados e o reconhecimento são objetos ambientais atrativos dentro do contexto desportivo oferecidos depois de se realizar bem um exercício e de se ganhar uma competência. O castigo é um objeto ambiental não atrativo que se dá ao final de uma seqüência de condutas e que reduz as probabilidades de que tais condutas voltem a acontecer. A pessoa que recebe a crítica e é ridicularizada em público tem menos probabilidade de repetir essas condutas que o indivíduo que não recebe tão desagradável objeto ambiental. Na aula de Educação Física, o desenvolvimento da competência desportiva faz com que o indivíduo crie expectativas de conseqüências atrativas e não atrativas que o levarão a participar ou não das aulas.

Para o autor, a motivação intrínseca como sendo uma conduta realizada por interesse e prazer, baseada em uma série de necessidades psicológicas, dentre elas a autodeterminação, a efetividade e a curiosidade, responsáveis pela iniciação e pela persistência da conduta frente à ausência de fontes extrínsecas de motivação.

Stavisky e Cruz (2008) afirmam que a Educação Física possui uma “atração natural” nas séries iniciais do Ensino Fundamental, mas esta tende a diminuir a partir da 5ª e 6ª séries. De modo geral, o desinteresse é presente em ambos os sexos. Contudo, é muito difícil que na escola as aulas de EF acabem por desagradar a todos ou mesmo desaparecer do currículo. A tendência é existir aqueles que gostam de participar das aulas e os que preferem não participar. Estes dois lados que o professor vivencia geram muitas reflexões e preocupações por parte professores e pesquisadores interessados em conquistar uma participação plena dos alunos nas aulas. Alguns esforços já foram feitos no sentido de descobrir o que leva os alunos a participarem mais das aulas, porém, neste complexo fenômeno, há muito ainda por descobrir. Daí a necessidade de continuarmos pesquisando o assunto.

Os autores complementam que: “conteúdos repetitivos” e “falta de compreensão dos alunos com os próprios colegas e professores” é um dos principais motivos que afastam os alunos das aulas, principalmente, os menos “habilidosos”; fato que pode ser mais bem compreendido, observando a necessidade de uma maior compreensão quanto aos diferentes níveis de desempenho motor apresentada pela parcela de alunos que declara não gostar das aulas de Educação Física.

A linguagem corporal não é uma “propriedade” da Educação Física e, embora seja a sua especificidade, deve ser trabalhada em outros momentos da jornada educativa, tendo a dimensão lúdica como princípio norteador. As discussões em torno da Educação Física em todo o ensino e suas problemáticas específicas é muito discutida nas literaturas, porém as questões relacionadas a evasão na disciplina no contexto educacional brasileiro, parecem não fazer parte da formação dos(as) licenciados(as) em educação física. Cabe ao profissional de Educação Física analisar as diferenças de cada aluno, suas dificuldades e deficiências e, dessa forma evitar a evasão das aulas.

Referencial bibliogråfico:
Santos, Rodrigo Maia dos; Duque,  Luciana Fernandes. Evasão na aula de Educação Física: fatores que interferem na participação do aluno. Revista Digital, Buenos Aires, año 15, numero 149, octubre 2010. http://www.efdeportes.com/

OS ESPORTES OLÍMPICOS DE VERÃO


Nas Olimpíadas do Rio 2016 tivemos a inclusão das modalidades como golfe e Rugby. Para isso, tiveram que excluir dois outros esportes, o Baseboll e Softboll, para manter o numeros de 35 modalidades nas olimpíadas. Mas quando a modalidade sai das Olimpíadas, este esporte pode voltar a qualquer olimpíada e permanece no movimento olimpico para ser julgado novamente.

O Movimento Olímpico é fundamentado na Carta Olímpica, documento estruturante - em vigor desde 11 de Fevereiro de 2010 -, com os Princípios Fundamentais do Olimpismo, as Regras e os Textos de Aplicação adotados pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

Na definição da Carta Olímpica, os componentes do Programa Olímpico são: Esportes, modalidades e eventos.

Esportes são regulados e administrados pelas Federações Internacionais (IFs - sigla em inglês), como, por exemplo, o voleibol, regulado pela Federação Internacional de Voleibol.

Modalidade é um segmento do esporte como, por exemplo, o vôlei de praia.

Evento é uma competição ou uma prova, que premia os vencedores com medalhas e diplomas.

O Calendário Olímpico de cada edição dos Jogos organiza e determina os dias e horários para a realização dos Eventos de Esportes e Modalidades .

Para que um esporte seja reconhecido como olímpico ele terá que ter sua administração e regulamentação conduzidas por uma Federação Internacional que siga as orientações da Carta Olímpica. E para que esse esporte faça parte do Programa Olímpico ele terá que ser praticado em larga escala, ser recomendado pela Comissão de Programa Olímpico, e seguir os critérios estabelecidos pelo COI.

Existe uma lista de esportes já reconhecidos pelo COI, alguns novos, como o surfe e o caratê, e outros antigos e que até já fizeram parte do Programa Olímpico, como o pólo eqüestre, de 1900 a 1936.

O Comitê Executivo do COI é o fórum que determina a escolha, assim como os critérios e condições para a inclusão de qualquer esporte, modalidade e evento no Programa Olímpico de cada edição dos Jogos. É fundamental que o código antidoping da Agência Mundial Antidoping (World Anti-Doping Agency - WADA) seja seguido pelos praticantes.

O Programa Olímpico de Verão é constituído por um núcleo esportivo básico de, no mínimo, 25 esportes regulados pelas IFs e selecionados pelo COI, que regularmente reune seus integrantes em sessões com esse objetivo. Podem ser acrescentados ao Programa Olímpico de Verão até três esportes, também administrados pelas IFs, mas o total de cada edição dos Jogos não pode ultrapassar a marca de 28 esportes.

O COI revisa o Programa e analisa a inclusão ou exclusão de esportes, modalidades ou eventos depois de cada edição dos Jogos Olímpicos.

As IFs que regulam os esportes propostos para a inclusão no programa têm que confirmar para o COI suas participações na próxima edição dos Jogos. Em até três anos, antes da abertura dos Jogos, a Comissão Executiva do COI tomará a decisão.

Do Programa Olímpico de Pequim 2008, nove esportes estiveram representados na estreia, nos Jogos de Atenas em 1896: aquáticos, atletismo, ciclismo, esgrima, levantamento de peso, luta livre, tênis, tiro e vela. E mais outros quatro estiveram em Paris, quatro anos depois: tiro com arco, futebol, hipismo e remo.

Às vezes, é longo o espaço entre a inclusão e a homologação. O boxe estreou nos Jogos de St. Louis 1904, nos Estados Unidos e, no mesmo ano, o basquete foi incluído no programa pelos organizadores. Mas o COI somente viria a homologar a sua inclusão no calendário olímpico em 1936, nos Jogos de Berlim, que também marcaram a estreia da canoagem e do handebol.

Foi nos Jogos de Londres-1908 que o hóquei foi disputado pela primeira vez. O pentatlo moderno entraria no calendário, em Estocolmo-1912; o judô e o vôlei, em Tóquio-1964; o tênis de mesa, em 1988, em Seul; o badminton, nos Jogos de Barcelona-1992; o taekwondo e o triatlo, em Sydney-2000.

O beisebol, que fez parte do Programa Olímpico de Pequim-2008, deixou a lista em Londres-2012, cuja grande novidade deverá ser foi a inclusão das competições femininas de boxe.

Os Jogos Olímpicos Rio 2016 marcarão a volta do rúgbi, que já fez parte do programa Olímpico em 1900, 1908, 1920 e 1924 com 15 jogadores. Nesta edição, o esporte será disputado nas categorias masculino e feminino, com sete atletas.

Em 2016, os Jogos terão também pela primeira vez em mais de 100 anos uma campeã e um campeão olímpico de golfe. O esporte entrou no Programa Olímpico nos Jogos de 1900, em Paris, em evento masculino e feminino, e em 1904 em Saint Louis somente masculino.

O Programa prevê 28 esportes, o máximo de acordo com a Carta Olímpica.

Esportes que já foram olímpicos:
Cabo de guerra (1900 a 1920)Lacrosse (1904 e 1908)
Corrida de barcos (1908)Pelota basca (1900)
Críquete (1900)Pólo (1900,1908,1920,1924,1936)
Croquet (1900)Rackets (1908)
Golfe (1900 e 1904)*Rúgbi (1900, 1908, 1920 e 1924)*
Jeu de Paume (1908)Beisebol/softbol (1992, 1996, 2000 e 2008)

* Golfe e Rúgbi retornarão ao calendário de esportes nos Jogos de 2016

Esportes que são Olímpicos:
1.Atletismo11.Handebol21.Remo31.Vôlei
2.Badminton12.Hipismo22.Rúgbi32.Vôlei de Praia 
3.Basquete13.Hóquei Sobre Grama23.Saltos Ornamentais
4.Boxe14.Judô24.Taekwondo
5.Canoagem15.Levantamento de Peso25.Tênis
6.Ciclismo16.Lutas26.Tênis de Mesa
7.Esgrima17.Natação27.Tiro Com Arco
8.Futebol18.Nado Sincronizado28.Tiro Esportivo
9.Ginástica19.Pentatlo Moderno29.Triatlo
10.Golfe20.Polo Aquático30.Vela

Referencial bibliográfico:
http://www.esporteessencial.com.br/memoria-olimpica/jogos-olimpicos-de-verao/esportes-olimpicos/, visitado em 17 de setembro de 2016, às 8:08.

O ESPORTE, SEUS SENTIDOS E UM MODELO DE CLASSIFICAÇÃO PELA LÓGICA INTERNA

  O esporte, uma das práticas mais conhecidas da contemporaneidade, por sua grande presença nos meios de comunicação, caracteriza-se por ser...