domingo, 17 de agosto de 2025

Bullying no Esporte

Imagem: impulsiona.org.br/bullying na educação física.

O bullying nos esportes escolares é um fenômeno preocupante que afeta não apenas o desempenho atlético dos estudantes, mas também seu bem-estar emocional e social. Para entender e abordar efetivamente esse problema, é crucial explorar suas causas, impactos e estratégias de prevenção.

Também chamado de intimidação sistemática, é considerado bullying “todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas”, conforme definido pela Lei nº 13.185/2015, que instituiu o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying).

Está disponível no site do MEC formas de combater a atos de intimidações: <https://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/34487#:~:te>, com o título: "" e tem mais informações sobre de combater o bullying na escola. Abaixo está uma citação sobre os como os casos de bullying interferem no comportamento da vítima:

“Os casos de bullying começam muito mais silenciosos e, por isso, são mais graves. Quem sofre a agressão não conta nem na escola nem na família, mas começa a mudar o comportamento”, explica a professora de psicologia Ciomara Shcneider. De acordo com ela, queda no rendimento escolar, faltas na escola e mudanças no comportamento são os sinais mais frequentes apresentados por quem sofre esse tipo de violência. Por isso, família e escola devem estar sempre atentos para os sinais que são apresentados pelos jovens.

O bullying e as aulas de Educação Física
 

Segundo Sixto González, professor da Universidade de Castilla-La Mancha, o ambiente onde as aulas acontecem pode contribuir para o bullying. “A quadra ou pátio, espaços abertos, deixam as diferenças muito evidentes na Educação Física. O mais gordo, o mais baixo, o mais desajeitado…”, explica ele.  Rosario Ortega, professora da Universidade de Córdoba, compartilha dessa visão. “Na Educação Física, os alunos fazem atividades em que o corpo importa o tempo todo. Eles se expõem, e a competitividade esportiva aparece na divisão entre alunos bons e alunos ruins.”  Além disso, os pesquisadores também apontam que a quadra é naturalmente um espaço menos controlado do que a sala de aula, já que os alunos estão mais espalhados e em movimento. 

Os alvos do bullying nas aulas de Educação Física

Os especialistas apontam as inseguranças mais comuns, que costumam ser alvo de bullying.  No primeiro lugar, está a insatisfação com o próprio corpo. Em seguida, eles destacam a diferença de competência física e técnica entre os alunos – como, por exemplo, crianças e adolescentes sendo sempre as últimas a serem escolhidas para os times. O sobrepeso e a obesidade também são alvos frequentes de bullying. É importante lembrar que, quanto mais negativa for a experiência dos jovens na Educação Física, maior é a tendência de se tornarem adultos sedentários.  

Causas e Impactos do Bullying nos Esportes Escolares

A preocupação com o fenômeno do Bullying e a violência nas escolas fez com que o termo bullying fosse incluído também na Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015. Nesse estudo, 7,4% dos estudantes informaram que já se sentiram ofendidos ou humilhados e 19,8% declararam que já praticaram alguma situação de intimidação, deboche ou ofensa contra algum de seus colegas.

Implementar programas de educação sobre bullying e desenvolvimento de habilidades socioemocionais pode ajudar os estudantes a reconhecer, prevenir e responder ao bullying de maneira eficaz. Ao promover uma cultura de respeito mútuo e empatia, as escolas podem criar um ambiente mais seguro e inclusivo para os atletas.



O dia 7 de abril é o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência nas Escolas. A data foi instituída em 2016, por meio da Lei nº 13.277. Ao educar, capacitar e apoiar os estudantes, treinadores e comunidades escolares, podemos criar um ambiente esportivo mais saudável e inclusivo, onde todos os jovens possam prosperar tanto no campo quanto fora dele. A implementação de estratégias de prevenção do bullying não apenas melhora o bem-estar dos estudantes-atletas, mas também promove valores fundamentais de respeito, colaboração e empatia que são essenciais para o desenvolvimento pessoal e social.

Capacitar os líderes de equipe e treinadores para promover um ambiente de colaboração e apoio mútuo pode ser fundamental na prevenção do bullying. Incentivar a liderança positiva e o trabalho em equipe pode reduzir as dinâmicas de poder negativas que alimentam o bullying nos esportes escolares.

Violência Escolar: Como combater?

O bullying se apresenta como um grande desafio para a comunidade escolar, já que algumas ações podem não abranger significativamente as causas dessas práticas e algumas atitudes podem ocultar micro agressões que posteriormente tendem a principiar em agressões. No entanto, uma alternativa para combater o bullying é a discussão e o intento de desenvolver a cultura de paz nas escolas.

Essa alternativa já é objeto de dispositivos legislativos e de discussões por parte de organizações pelo mundo inteiro. No Brasil, por exemplo, foi publicada a Lei nº 13.663, em 2018, que incentiva a promoção de medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, especialmente a intimidação sistemática (bullying), no âmbito das escolas, além de a busca por estabelecer ações destinadas a promover a pacificação nesses espaços.

A Organização das Nações Unidas (ONU) traz a cultura de paz como uma proposta para se trabalhar o conflito de forma a possibilitar o diálogo, valorizando a diversidade e os direitos humanos, para a superação das iniquidades que potencializaram, ao longo da história da humanidade, as violências e desigualdades. Gerar essa possibilidade faz com que governos, organizações internacionais e a sociedade civil possam promover uma cultura de paz por meio de um conjunto de valores, atitudes, tradições, comportamentos e estilo de vida baseados no respeito à vida, resolução pacífica de conflitos, redução de desigualdade entre as nações e populações, promoção da democracia, do desenvolvimento dos direitos humanos e das liberdades fundamentais e ao seu cumprimento, sempre reconhecendo a educação como um dos meios fundamentais para sua construção, visto que o conhecimento é um bem que nunca diminui, é sempre crescente.

Algumas dicas podem nortear algumas de nossas ações, como:

• Inserir o enfrentamento do bullying e a valorização da diversidade durante o ano escolar, para que as reflexões possam acontecer não apenas em períodos, aulas ou atividades específicas;

• Campanhas e/ou práticas solidárias, como, por exemplo, campanhas do agasalho ou arrecadação de alimentos, de forma a engajar a comunidade escolar a solidarizar-se com o próximo;

• Promoção de atividades colaborativas, com o intuito de desenvolver competências e valores que auxiliem os estudantes a respeitar os diversos saberes e momentos das turmas, criando um senso de pertencimento à comunidade;

• Diálogos com a direção escolar de forma a criar um espaço como uma sala de imersão para fazer o bem, que fomente o compartilhamento de experiências, fortalecendo experiências exitosas e positivas para resolução de problemas;

• Incentivar a criação de redes de apoio para pessoas vítimas de violência;

• Implementação da psicologia escolar como forma de fortalecer a rede de apoio e a comunidade escolar para a consolidação de uma cultura de paz (Texto extraído e adaptado de: https://www.unicef.org/brazil/blog/bullying-e-violencia-escolar).

Estatísticas

De acordo com um relatório da UNESCO, cerca de 32% dos estudantes em todo o mundo já sofreram bullying. Nos Estados Unidos, o National Center for Education Statistics relata que aproximadamente 20% dos alunos relatam sofrer bullying. 

Na Europa, uma pesquisa da Agência de Direitos Fundamentais da União Europeia constatou que aproximadamente 22% dos alunos sofreram bullying durante o último ano letivo. 

Na América Latina, segundo a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, 30% dos alunos já sofreram bullying.

Na Ásia, uma pesquisa da UNESCO em 12 países asiáticos constatou que 38% dos alunos relataram ter sofrido bullying.

Como saber se seu amigo (a) está sofrendo bullying?

• Ele não quer ir à escola e dá várias desculpas para faltar.

• Apresenta sinais de violência física, como hematomas ou feridas.

• Perda de objetos pessoais, pois uma das formas de assédio é o furto de pertences como material escolar, roupas, brinquedos entre outros.

• Você tem mudanças de humor e comportamento. (Texto extraído e adaptado de: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000368092)


Para refletir:

Você já passou por algum ato de intimidação sistemática a ponto de perder a vontade de ir pra escola? Você mudou o seu comportamento? Como? Quais eram as falas que impactaram na mudança do seu comportamento? Como você se sentiu? Compartilhe o que aconteceu com você.

Por que foi instituído o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência nas Escolas?

Na sua opinião, por que é um desafio o combate ao bullying?

A Educação Física sempre incentiva o bullying? Como?  

Quais estudantes costumam ser os alvos do bullying na Educação Física? 

Por que o bullying acontece com frequência na Educação Física? 

Quais medidas podem ser adotadas pelos estudantes e pela professora para combater o bullying na aula de Educação Física?

Quais são as respostas do setor da Educação no enfrentamento da violência e do bullying na escola?

Referência: 
GOIÁS, Secretaria de Estado da Educação. Apostila Goiás Tec 3º bimestre: Educação Física. 2025. p. 16 a 18
Bullying na Educação Física: você está de olho. Disponível em: <https://impulsiona.org.br/bullying-educacao-fisica/>. Acessado em 16/07/2025.




quarta-feira, 13 de agosto de 2025

A Recreação, o Lúdico, a Brincadeira, o Brinquedo e o Jogo: Base para o Desenvolvimento de Esportes?

As brincadeiras e os jogos pré-desportivos integram um conjunto de práticas corporais que possibilitam um trabalho educativo anterior ao ensino dos esportes. Possui como principais vantagens o caráter de ludicidade, bem como a adaptabilidade de regras, espaços e materiais para sua realização. Conheceremos as diferenças (entre brincadeira, jogo e esporte), analisando a partir dos jogos pré-desportivos a produção de discursos que deles possam se produzir para desenvolver ações que envolvam equidade, empatia e respeito.


Brincadeira, jogo e esporte não são a mesma coisa. Porém, apresentam importantes relações que podem ser trabalhadas pelas práticas corporais do componente Educação Física no contexto escolar. Convém antes revisitar alguns conceitos anteriores para facilitar este entendimento:

Recreação: é um vocabulário que apresenta certa dificuldade de conceituação, mas assim como o vocabulário “recriação” têm em comum a fonte recreare (que significa tornar a criar). Talvez a melhor forma para a entender possa estar no vocabulário inglês “play” (traduzido como alegria, prazer e satisfação naquilo que se faz). A recreação pode ser compreendida como atividade realizada fora do tempo de trabalho e livre das obrigações familiares, permitindo ações criadoras individuais e/ou coletivas, construídas por elementos como a espontaneidade, a livre escolha, a diversão, o entretenimento, o passatempo, a distração e o lazer. As brincadeiras e os jogos materializam na prática sua expressão e seus benefícios são de ordem afetiva, cultural, intelectual e social. Poder usufruir de atividades recreativas significa contribuir também para a melhoria da qualidade de vida ativa das pessoas em todas as idades.


Lúdico: Seu entendimento depende do contexto em que este se encontra empregado. Vários autores/as costumam utilizar diferentes palavras para identificar o lúdico, tais como brinquedo, brincadeira e jogo. Aqui o importante não é pensar o lúdico em si mesmo, mas sempre na relação que estabelece com os sujeitos, quando estes estabelecem relações com os outros. O lúdico não tem um momento e nem um lugar específico, pois vai representar o agora. Vai se expressando na ação das pessoas em relação à liberdade de suas escolhas pela aventura, satisfação e o querer fazer. Assim, os signos e os símbolos vão dando magia à espontaneidade, num processo de constituição da capacidade lúdica onde a presença do outro/a é sempre fundamental. 

Brincadeira: Encontra-se presente desde a origem da humanidade, como um fenômeno social que expressa a condição humana de existir (cultural, histórica, ética, estética e política). A brincadeira é uma atividade espontânea e livre que não pode ser delimitada, nem tampouco possuir espaço e tempo pré-determinado, com um fim em si mesma de aprendizagens socioculturais e que se insere no mundo real ao ser levada pelo mundo imaginário. Ela propicia saltos qualitativos para a pessoa sobre a aprendizagem e o seu desenvolvimento integral, indo para além do aspecto psíquico.

Brinquedo: é impossível precisar a origem do brinquedo, mas afirmar que em todas as civilizações, de alguma forma, esteve sempre presente na vida dos adultos e das crianças. O uso que se faz dele terá conotações diferenciadas, em consequência das influências socioculturais expressas nas ações da pessoa que brinca. Pelo contexto empregado, muitas vezes é necessário substituir a palavra “brinquedo”, no processo de leitura e interpretação, pela palavra “jogo” e/ou “brincadeira”. Pois, este ainda pode vir a designar tanto o objeto quanto a ação de brincar, dependendo da tradução deste vocabulário. O brinquedo supõe uma relação íntima com a pessoa, uma indeterminação quanto ao uso na ausência de um sistema de regras que organizam sua utilização e como alvo será residido no próprio processo e não no resultado da ação.

Jogo: Em relação ao jogo, é possível dizer que se trata de uma ideia anterior ao desenvolvimento da cultura e da sociedade porque trabalha basicamente com a função significante: tudo o que diz respeito a ele possui um determinado sentido e significado. E a utilização do jogo, em sentido cultural e histórico, pode implicar em relações de funções biológicas, educacionais e sociais por exemplo. Enquanto a brincadeira é simbólica, o jogo é funcional. Ou seja, se a brincadeira tem como características ser livre e ter um fim em si mesma, o jogo vai incluir a presença de um objetivo final a ser alcançado. Isso vai demandar para o jogo o aparecimento de regras pré-estabelecidas de relações com as regras sociais, morais e culturais existentes na sociedade. Outro fator para se perceber a diferença entre jogo e brincadeira é a ideia de oponência, do confronto entre duas ou mais pessoas que, ao mesmo tempo, lutam por um único objeto (brinquedo). É a posse do objeto que pode levar à condição objetiva final (vitória).

Os jogos podem apresentar ainda uma infinidade de classificações, dependendo do/a autor/a consultado para facilitar sua compreensão. Quando se fala em jogos pré-desportivos, considera-se como explicação inicial a ideia de que são jogos que vão se assemelhando às práticas corporais esportivas oficiais, mas que não possuem as mesmas regras institucionalizadas por federações e/ou confederações. As exigências que existem em relação ao número de participantes, os modos de se jogar, os aparatos e/ou implementos a serem utilizados e o espaço necessário para a realização deste tipo de jogo são bastante maleáveis. 

Assim, os jogos desportivos situam-se como possibilidades de jogo que podem ser trabalhados de diferentes maneiras e que contribuem posteriormente para a aprendizagem dos fundamentos técnicos e táticos dos esportes. Para exemplificação, observe abaixo três atividades que vão se apresentar em suas condições de jogabilidade como práticas corporais de jogos pré- -desportivos. É necessário destacar aqui que estas vão se referir à especificidade do trabalho educativo que perpassa por alguns dos fundamentos do futebol, do handebol e do voleibol:

Jogo: Bobinho



Descrição: Uma roda é formada com parte e/ou toda a turma e um/a estudante fica no centro como “bobinho”. Os/as demais estudantes ficam trocando dribles e passes (fundamento do futebol) entre si com os pés, podendo dar somente três toques na bola antes de passá-la e sem deixar que “bobinho” toque nela. Cada vez que “bobinho” toca na bola, troca de lugar com quem perdeu a bola e este/a passa à sua condição. Se o/a estudante perde a bola para fora do círculo, também deve assumir o papel de “bobinho”.

Variação: Aumentar ou diminuir o número de toques na bola, acrescentar mais pessoas como “bobinho” e colocar mais bolas em jogo.

Recursos: Bola de futebol ou similar.

Jogo: Torre

Descrição: Coloca-se um cone sobre a mesa e demarca-se um círculo à sua volta, em tamanho que possibilite deslocamentos para todas as direções. Uma/a estudante é escolhida/a para ficar dentro do círculo e proteger o cone usando braços e pernas. Outros/as três são escolhidos/as para ficar ao redor do círculo trocando passes e arremessos (fundamentos do handebol) até arremessar e derrubar o cone. Quando a bola for interceptada por quem estiver no interior do círculo, troca de lugar com aquele/a que perdeu a posse da bola.

Variação: Podem ser colocados/as mais estudantes no interior do círculo e/ou ao seu redor, bem como acrescentar mais bolas ao jogo.

Recursos: Bola de borracha pequena, mesa (de sala de aula), cone e giz.

Jogo: Limpeza

Descrição: Duas equipes se posicionam em lados opostos à rede. Cada integrante das duas equipes, a qualquer momento em que estiver com a bola em mãos, deverá jogá-la para o outro lado (utilizando os fundamentos do voleibol) sempre por cima da rede. Ao comando do/a professor/a, a equipe vencedora será aquela que estiver com o menor número de bolas no seu campo.

Variações: Colocar bolas de diferentes pesos, tamanhos e em número superior ao número de participantes. 

Recursos: Bolas e rede de voleibol.

Atividade de aprendizagem:

(INEP - ENEM 2020) Estória de um gibi da Turma da Mônica, intitulada Brincadeira de menino Mônica, conhecida personagem de Maurício de Sousa, passa na casa da sua melhor amiga, Magali, para convidá-la para brincar. A mãe da Magali diz que a menina está com gripe e precisa de repouso, e por isso não vai poder sair de casa. Mônica sai triste e pensativa, quando cruza com o Cebolinha e convida-o para brincar com ela de “casinha”. Ele se recusa e diz: “— Homem não blinca de casinha”, e Mônica retruca: “— Ah, Cebolinha! Que preconceito!”. Cebolinha responde: “— Pleconceito uma ova! Casinha é coisa de menina! Vou te mostlar o que é blincadeila de menino!”. Enquanto ele sai de cena, Mônica fica debaixo de uma árvore brincando sozinha e Cebolinha faz várias aparições com brinquedos e brincadeiras supostamente só de meninos: aparece “voando” num skate, mas cai na frente dela. Depois aparece numa bicicleta, mas bate numa pedra e cai. Aparece de patins, tropeça e cai. Reaparece chutando uma bola, mas a bola bate na árvore e volta acertando sua cabeça. Desanimado e desistindo das “suas” brincadeiras, Cebolinha aparece no último quadro, ao lado da Mônica, brincando de “casinha”. OLIVEIRA, A. B.; PERIM, G. L. (Org.). Fundamentos pedagógicos para o programa Segundo Tempo. Brasília: Ministério do Esporte, 2008 (adaptado). Refletindo sobre as relações de gênero nas brincadeiras infantis, a estória mostra que:

(A) Meninos podem se envolver com os mesmos brinquedos e brincadeiras que meninas.

(B) Meninas são mais frágeis e por isso devem se envolver em brincadeiras mais passivas.

(C) Meninos são mais habilidosos do que meninas e por isso se envolvem em atividades diferentes.

(D) Meninas tendem a reproduzir mais os estereótipos de gênero em suas práticas corporais do que os meninos.

(E) Meninos e meninas devem se envolver em atividades distintas, como, respectivamente, o futebol e a “casinha”.

REFERÊNCIA:

GOIÁS, Secretaria de Estado da Educação. Apostila Goiás Tec 3º bimestre: Educação Física. 2025. p. 15 a 17

Bullying no Esporte

Imagem: impulsiona.org.br/bullying na educação física. O bullying nos esportes escolares é um fenômeno preocupante que afeta não apenas o de...