quarta-feira, 20 de junho de 2018
VOLEIBOL: HISTÓRIA, FUNDAMENTOS E REGRAS.
domingo, 17 de junho de 2018
CONHECENDO O VOLEIBOL E A EVOLUÇÃO DAS REGRAS
O
vôlei é um esporte praticado numa quadra dividida em duas partes,
por uma rede, possuindo duas equipes de 06 (seis) jogadores em cada
lado. O objetivo da modalidade é fazer passar a bola sobre a rede de
modo a que esta toque no chão dentro da quadra adversária, ao mesmo
tempo que se evita que os adversários consigam fazer o mesmo. Para
conseguir alcançar o objetivo do jogo é necessário realizar os
fundamentos, como o saque para iniciar o jogo, receber a bola com a
manchete, levantar com o toque, atacar com a cortada e defender com o
bloqueio. O voleibol é um esporte olímpico e tem suas regras
reguladas pela Federation Internationale de Volleyball (FIVB).
O
voleibol foi criado pelo professor de Educação Física,
norte-americano William George Morgan, na Associação Cristã de
Moços (ACM), na cidade de Holyoke, no estado de Massachusetts, nos
(EUA), em 1895.
Sua
criação veio logo após o surgimento do basquetebol, com grande
aceitação por não ter nenhum tipo de contato físico e diminuir as
lesões nos alunos praticantes. A ideia foi desenvolver uma
modalidade que fosse mais leve e, ao mesmo tempo, estimulante para
seus alunos.
O
jogo de Tênis foi de grande influência para Morgan na criação do
voleibol de alguns movimentos específicos (fundamentos) e algumas
regras, como por exemplo, as redes, quadra e a lógica de passar e
repassar a bola de um lado para o outro.
Entretanto,
desejava que sua modalidade não exigisse tantos materiais e
recursos. Assim, nascia o voleibol, um esporte que podia ser jogado
em áreas abertas ou fechadas, com mais ou menos pessoas, e que não
requeria materiais específicos (a bola era passada pelas próprias
mãos dos jogadores).
Os
maiores problemas enfrentados por Morgan se concentraram na decisão
de qual tipo de bola deveria ser utilizado. A primeira opção era
usar a bola de basquete, porém rapidamente o professor viu que a
mesma era muito pesada. Posteriormente, tentou usar apenas a câmara
de ar da bola de basquete, contudo ficou algo bastante leve para a
prática. A questão somente foi resolvida depois que Morgan
solicitou à firma A.G. Spalding & Brothers a fabricação de uma
bola especialmente adaptada às necessidades do voleibol, algo
bastante parecido com a bola que conhecemos hoje em dia.
A
primeira partida pública de voleibol ocorreu em 1896, durante uma
convenção de professores de Educação Física da ACM, na
universidade de Springfield. Uma curiosidade é que até esta data,
Morgan chamava o esporte de “Minonette”. Foi após a primeira
demonstração da modalidade que o nome pelo qual conhecemos o
esporte foi sugerido pelo professor Alfred Halstead.
Nos
anos seguintes, o voleibol já se espalhava por diversas cidades
americanas. Posteriormente, graças ao alcance da Associação Cristã
de Moços Internacional, o esporte se difundiu por vários países,
como Canadá, Cuba, Filipinas, China, Japão e grande parte da
Europa.
O
vôlei se tornou conhecido na América Latina por volta de 1910,
quando autoridades peruanas entraram em contato com educadores
físicos dos Estados Unidos em busca de aprimoramentos em seus
programas de Educação Física. Não se sabe exatamente quando o
esporte chegou ao Brasil. Acredita-se que o mesmo tenha sido
introduzido pela ACM de São Paulo, por volta de 1916.
A
evolução do voleibol veio junto ao surgimento da Federação
Internacional de Volleyball (FIVB), em 1947, e dois anos mais tarde,
em 1949, foi realizado o primeiro Campeonato Mundial de Voleibol,
apenas para os homens. Só em 1952, foi realizado para o sexo
feminino. Em 1964, o voleibol passou a integrar os Jogos Olímpicos e
se mantêm até os dias de hoje.
Houve
grande variação de tipos de jogos, ao longo do tempo, com o
voleibol, por exemplo, o voleibol de praia, voleibol de rua, voleibol
sentado e a adaptação do voleibol nas escolas, com número de
jogadores e espaço reduzido. As regras do jogo foram o que mais
modificou, principalmente com a transmissão do jogo pela televisão,
o que não ocorreu com o basquete, com o futebol americano e o tênis.
A
primeira medalha de ouro olímpica conquistada por um país lusófono
foi obtida pela equipe masculina de vôlei do Brasil nos Jogos
Olímpicos de Verão de 1992. A proeza se repetiu nos Jogos Olímpicos
de Verão de 2004 e nos Jogos Olímpicos de Verão de 2008 e 2012 foi
a vez da seleção brasileira feminina ganhar a sua medalha de ouro
em Olimpíadas. No Brasil, em 2016, a seleção brasileira masculina
consegue conquista o lugar mais alto do pódio, consagrando a melhor
seleção do mundo, naquele ano.
Regras
básicas
Cada
equipe de voleibol é constituída por 12 jogadores: seis efetivos
(sendo um líbero, introduzido no ano 1998, para deixar o jogo mais
emocionante) e seis reservas. Em quadra ficam dois times de seis
jogadores, cada um. As equipes são separadas por uma rede no meio da
quadra.
O
jogo começa com um dos times que devem sacar. Logo depois do saque a
bola deve ultrapassar a rede e seguir ao campo do adversário onde os
jogadores tentam evitar que a bola entre no seu campo usando qualquer
parte do corpo (antes não era válido usar membros da cintura para
baixo, mas as regras foram mudadas).
O
jogador pode rebater a bola para que ela passe para o campo
adversário sendo permitidos dar até três toques na bola antes que
ela passe, sempre alternando os jogadores que dão os toques. Caso a
bola caia é ponto do time adversário.
O
jogador não pode encostar na rede. O mesmo jogador não pode dar 2
ou mais toques seguidos na bola, exceção no caso do toque de
Bloqueio.
A
quadra é retangular, com a dimensão de 18 x 9 metros, com uma rede
no meio colocada a uma altura variável, conforme o sexo e a
categoria dos jogadores, para os homens a medida de 2,43 m e para as
mulheres a medida de 2,24 m. É dividida por uma linha central em um
dos lados de nove metros que constituem as quadras de cada time. O
objetivo principal é conquistar pontos fazendo a bola encostar na
quadra adversária ou sair da área de jogo após ter sido tocada por
um oponente.
As
partidas de voleibol são confrontos envolvendo duas equipes
disputados em ginásio coberto ou ao ar livre conforme desejado. No
voleibol, todas as linhas delimitadoras são consideradas parte
integrante do campo. Deste modo, uma bola que toca a linha é
considerada "dentro" (válida), e não "fora"
(inválida). Acima da quadra, o espaço aéreo é delimitado no
sentido lateral por duas antenas postadas em cada uma das
extremidades da rede. No sentido vertical, os únicos limites são as
estruturas físicas do ginásio. Caso a bola toque em uma das antenas
ou nas estruturas físicas do ginásio, o ponto vai automaticamente
para o oponente do último jogador que a tocou.
O
jogo de voleibol, ao contrário de muitos esportes, tais como o
futebol ou o basquetebol, é jogado por pontos, e não por tempo.
Cada partida é dividida em sets que terminam quando uma das duas
equipes, conquista 25 pontos. Deve haver também uma diferença de no
mínimo dois pontos com relação ao placar do adversário – caso
contrário, a disputa prossegue até que tal diferença seja
atingida. O vencedor será aquele que conquistar primeiramente três
sets. Como o jogo termina quando um time completa três sets
vencidos, cada partida de voleibol dura no máximo cinco sets ou
melhor de 3. Se isto ocorrer, o último recebe o nome de tie-break e
termina quando um dos times atinge a marca de 15, e não 25 pontos.
Como no caso dos demais, também é necessária uma diferença de
dois pontos com relação ao placar do adversário.
Cada
equipe é composta por doze jogadores, dos quais seis estão atuando
na quadra e seis permanecem no banco na qualidade de reservas. As
substituições são limitadas: cada técnico pode realizar no máximo
seis por set, e cada jogador só pode ser substituído uma única vez
- com exceção do líbero - devendo necessariamente retornar à
quadra para ocupar a posição daquele que tomara originalmente o seu
lugar.
Os
seis jogadores de cada equipe são dispostos na quadra do seguinte
modo, no sentido do comprimento, três estão mais próximos da rede,
4, 3 e 2, e três estão entre as linhas de 9 metros e a linha de
fundo, 5, 6 e 1. O rodízio, no sentido horário, só é realizado
quando a equipe adquiri a posse de bola do adversário, ao permanecer
com a posse de bola e a marcação de pontos, a equipe não realiza o
rodízio. Se o time que conquistou o ponto não foi o mesmo que havia
sacado, os jogadores devem deslocar-se em sentido horário, passando
a ocupar a próxima posição de número inferior à sua na quadra
(ou a posição 3, no caso do atleta que ocupava a posição 4). Este
movimento é denominado rodízio.
Antigamente,
existia a vantagem durante a partida de voleibol, deixando a partida
longo e demorada. A vantagem era a ação de adquirir a posse de bola
para sacar e depois marcar o ponto. O que levava uma troca de
vantagens entre as equipes mas sem nenhum ponto. A televisão, na
intenção de popularizar o voleibol, influenciou a retirada da
vantagem, em 1998, para a marcação direta de pontos, o que teve nas
partidas uma dinâmica muito maior e a duração das partidas
menores.
No
início de cada set, o jogador que ocupa a posição 1 realiza o
saque. Os oponentes devem então fazer a bola retornar tocando-a no
máximo três vezes, e evitando que o mesmo jogador toque-a por duas
vezes consecutivas. O primeiro contato com a bola após o saque é
denominado recepção ou passe, com a manchete e seu objetivo
primordial é evitar que ela atinja uma área válida do campo.
Segue-se então usualmente o levantamento, de preferência com o
toque, que procura colocar a bola no ar de modo a permitir que um
terceiro jogador realize o ataque, com a cortada, acerte-a de forma a
fazê-la aterrissar na quadra adversária, conquistando deste modo o
ponto. No momento em que o time adversário vai atacar, os jogadores
que ocupam as posições 2, 3 e 4, próximos a rede, podem saltar e
estender os braços, numa tentativa de impedir ou dificultar a
passagem da bola por sobre a rede. Este movimento é denominado
bloqueio, e não é permitido para os outros três atletas que
compõem o restante da equipe. Em termos técnicos, os jogadores que
ocupam as posições 1, 6 e 5 só podem acertar a bola acima da
altura da rede em direção à quadra adversária se estiverem no
"fundo" de sua própria quadra.
Outra
mudança tática do jogo de voleibol, ao longo do tempo, foi o ataque
de fundo, ao tentar surpreender a defesa adversária. Para atacar do
fundo, o atleta deve saltar sem tocar com os pés na linha de três
metros ou na área por ela delimitada, o contato posterior com a
bola, contudo, pode ocorrer no espaço aéreo frontal.
Após
o ataque adversário, o time procura interceptar a trajetória da
bola com os braços ou com outras partes do corpo para evitar que ela
aterrisse na quadra. Se obtém sucesso, diz-se que foi feita uma
defesa, e seguem-se novos levantamento e ataque. O jogo continua até
que uma das equipes cometa um erro ou consiga fazer a bola tocar o
campo do lado
oponente.
O
voleibol teve a oportunidade de ampliar sua “popularidade” por
meio da televisão e as conquistas de título, ao longo do século
passado. O processo de transição do esporte foi transformado em
espetáculo por meio das mudanças de suas regras para “garantir o
público consumidor”. Ao atender as expectativas da televisão e
tornar – se mais atraente e popular, passou por mudanças, tanto na
dinâmica do jogo, ao retirar a vantagem, a introdução do
líbero, o toque na rede pela bola na realização do saque e cair na
quadra adversária e na disputa de melhor de 5 sets, os quatro
primeiros sets passaram de 15 para 25 pontos. O
voleibol, com a ajuda da televisão e o interesse de outros agentes
envolvidos (dirigentes, técnicos, jogadores, etc.) passou de um
esporte pouco conhecido, voltado para as classes mais abastadas, a um
esporte “popular”, conhecido e praticado por pessoas de todas as
classes sociais e de todas as regiões do Brasil.
Referencial
bibliográfico:
http://www.historiadetudo.com/voleibol,
acessado em 16 de julho de 2014.
http://culturacorporalprofjorgeluiz.blogspot.com/,
acessado em 11 de julho de 2014.
https://www.angolaformativa.com/pt/voxpop/historia-e-evolucao-do-voleibol/,
acessado em 16 de junho de 2014.
Costa,
F. R.; Souza Junior, G. A. de.; Souza, I. F. de.; Costa, M. P. da S.;
Vaz, R. Apostila
de Educação Física.
Colégio da Polícia Militar de Goiás, Polivalente Modelo Vasco dos
Reis. 2014.
quinta-feira, 7 de junho de 2018
CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO PRÁTICA DO 2º BIMESTRE
A avaliação é um processo contínuo e sistemático que tem como principal finalidade
contribuir para que os alunos atinjam determinados objetivos estabelecidos para a
aprendizagem (estabelecidos no plano anual e bimestral de atividades curriculares. Pode ser utilizado como parâmetro de comparação individual do caminho percorrido durante o bimestre, perceber como iniciou e como terminou o período adotado para a apresentação do conteúdo. Tem características positivas quando o aluno identifica onde está errando para poder corrigir e superar as dificuldades de aprendizado junto ao professor e alcançar o conhecimento pleno.
A disciplina de Educação Física encontra no processo avaliativo um instrumento
regulador importantíssimo da sua qualidade.
“Os critérios de avaliação estabelecidos pela escola e pelo professor permitirão determinar, concretamente esse grau de
sucesso. É fundamental existir um compromisso de todo o grupo para que todos os
alunos trabalhem para atingir no final do ciclo, os mesmos objetivos segundo a mesma
qualidade de realização”.
O processo de ensino – aprendizagem tem como referência fundamental para o
sucesso nesta disciplina, 4 áreas de avaliação:
ÁREA A – Domínio Motor. Esta área visa avaliar os alunos nas matérias realizadas e certificar se estes
atingiram os objetivos no final do ano.
ÁREA B – Condição Física. Esta área refere-se à condição física dos alunos. Todas as capacidades físicas
devem ser trabalhadas e avaliadas. Os alunos serão avaliados nos seguintes
testes: Resistência (Vaivém), Flexibilidade inferior (Senta e Alcança), Força média
(Abdominais) e Força superior (Extensões de braços).
ÁREA C – Domínio Cognitivo. A área dos conhecimentos refere-se à aquisição por parte dos alunos,
conhecimento do objetivo do jogo e das tarefas propostas, conhece a função e
modos de execução dos elementos da modalidade e compreende e aplica as
regras. A avaliação dos conteúdos será realizada através da observação direta,
questionamento oral na aula, relatórios de aula e fichas formativas, sempre que
solicitadas pelo professor.
ÁREA D – Domínio das Atitudes. Esta área visa avaliar comportamentos dos alunos. Objetivamente os alunos
irão ser avaliados nos seguintes parâmetros: Cooperação (colaboração com os
colegas e professor), Aceita e respeita as regras, Cordialidade (respeito com os colegas e professor),
Empenho (participação e interesse), Persistência nas atividades, e Responsabilidade (pontualidade,
assiduidade e cumprimento de tarefas).
CRITÉRIO ADOTADOS PARA A AVALIAÇÃO PRÁTICA 2º BIMESTRE
ÁREAS | DOMÍNIOS | CONTEÚDOS | % |
Área A | Domínio Motor | Voleibol | 60% |
Área D | Domínio das Atitudes | Responsabilidade Empenho/persistente na atividade Respeito as regras Cordialidade Cooperação | 40% |
Para avaliar o Domínio Motor (Área A) analisa-se, se o aluno cumpre os objetivos
por nível.
A avaliação deste domínio é feita tendo em conta as diferentes
características da matéria lecionada, a saber:
Os jogos desportivos coletivos a avaliação é feita colocando os alunos em
situação de jogo.
Executa os movimento do voleibol
Consegue realizar com habilidade os movimentos trabalhados
É preciso nos movimentos realizados
Tem facilidade em expressar-se corporalmente
Tem facilidade em expressar-se corporalmente
Utiliza as estratégias básicas de jogo
Possui reflexos em movimentos
Possui harmonia nos movimento básicos
Colocar em situação
diferente do jogo.
Para avaliar o Domínio das Atitudes (Área D) visa avaliar comportamentos dos alunos. Objetivamente os alunos
irão ser avaliados nos seguintes parâmetros: aceita e respeita as regras; é responsável pela construção do conhecimento; é empenhado; persiste e persegue o sucesso da atividade; consegue ouvir o colega e o professor; relacionamento;
pontualidade/assiduidade; cordialidade.
Referencial:
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros curriculares nacionais : Educação física. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília:
MEC/SEF, 1997.
Programas de Educação Física. Externato João Alberto Faria. 2014/2015. Acessado em: <http://www.ejaf.pt/site/pdfs_informativos/Crit_Av_Ed_fis_1415.pdf>, no dia dia 07 de maio de 2016.
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