Estamos vivemos tempos muitos difíceis e tristes, e ao mesmo tempo, estamos aprendendo muitas coisas novas e como nos relacionarmos com essa nova realidade. Um das coisas que estamos aprendendo são os cuidados com a saúde e novos hábitos higiênicos: como lavar mais as mãos e usar o álcool 70%, higienizar bem a casa, manter a casa arejada e iluminada, não colocar a mão suja na boca, no nariz e nos olhos, a usar máscara, manter a distanciamento de outra pessoa, fazer o isolamento social, tudo por causa de um vírus, o Coronavírus. São essas pequenas atitudes que podem evitar a contaminação pelo vírus do Covid-19 ou qualquer outro vírus prejudicial a saúde.
Para auxiliar na compreensão sobre essa nova realidade veja o vídeo abaixo, disponível no youtube (link para acesso é https://youtu.be/81ppA-wxUOg)
Com o vídeo é possível compreender como o Coronavírus se propaga e como ele entra no nosso organismo, demonstrando a importância de algumas medidas de segurança e o controle de transmissão do vírus para mais pessoas. Atualmente, o que se sabe, que com a vacinação o controle será maior e terá um maior impacto na esfera global, proporcionando a volta das nossas rotinas no convívio social.
Mas é importante lembrar que a morte por complicações da Covid-19 continua e marcou a história da humanidade como sendo a maior pandemia mundial enfrentada pelo ser humano, com um número alto de pessoas mortas, de contaminação, com a velocidade em que o vírus se propagou e na ineficiência de alguns governos para conter amplitude de contaminação do vírus. O gráfico abaixo, indica o número de “Mortes por Covid-19 no Brasil ao longo de 2020”.
O
gráfico acima mostra o alto e baixo índices no número de mortes
por Covid-19 no Brasil, no ano de 2020. Segundo a CNN, “o
pior mês da pandemia continua sendo julho, quando 32.881 pessoas
morreram em decorrência da Covid-19”. E não estamos considerando
o número de pessoas que foram contaminadas pelo vírus e sofrem com
suas consequências. O mês de dezembro, que é um mês de
comemoração do natal e do ano novo, o gráfico mostra, que houve um
aumento no número de mortes foi de 65% em comparação a novembro.
Quer dizer, no ano de 2020, muitas famílias não puderam comemorar o
natal e a virada do ano com seus entes queridos, amigos e familiares,
passando esta data tão especial com dor, perda e tristeza.
No
ano de 2021, no Brasil, os números
continuam altos nos casos de mortes por Covid-19. Atualmente ultrapassa o número de 414
mil pessoas mortas pelo vírus, isso representa, mais do que a
população de Palmas, que está com
306.296
habitantes. Ou seja, nessa comparação, seria uma capital do Brasil devastada pela Covid-19. No
Tocantins, já são mais 2.615 mortos e 162 mil pessoas contaminadas. De
acordo, com o Ministério da Saúde(2020), o vírus da Covid-19 em a mesma forma que outros vírusrespiratórios,
sendo transmitido principalmente por três modos: contato, gotículas
ou por aerossol. Oque
torna mais difícil combater a transmissão do vírus, de forma
individual, exigindo que todos se empenhem no
enfrentamento ao vírus.
Em relação a Educação Física, saúde e qualidade de vida, tema tão discutido pela área da Educação Física, segundo os autores Daronco, Pozzobon, Ramos, Oliveira, Berria (2021) a prática sistemática e contínua da atividade física atua principalmente no combate a obesidade, hipertensão, colesterol alto, doença hepática gordurosa, doença arterial coronariana, entre outras. Essas doenças mostraram que são consideradas comorbidades associadas a síndrome metabólica crônica, por estarem, relacionadas as alterações metabólicas decorrentes a excesso de gordura corporal. São doenças silenciosas que deixam o organismo mais baixa imunidades e suscetível ao vírus do Covid-19, podendo levar a morte.
Os autores continuam, "os benefícios de um estilo de vida ativo sejam conhecidos, a prevalência de
indivíduos que não atendem as recomendações para a prática de atividades físicas no Brasil e no
mundo é elevada. Essa situação foi agravada pela pandemia da
COVID-19, que impôs a necessidade de restrições de circulação e distanciamento social, dentre
outras medidas, para conter o contágio do vírus. Estudos já reportaram redução nos níveis de
atividade física de intensidade moderada a vigorosa e aumento do comportamento sedentário, bem
como, de outros comportamentos de risco à saúde, considerando os hábitos dos participantes
antes e durante a pandemia" (Daronco, Pozzobon, Ramos, Oliveira, Berria, 2021, p. 4). Isso reflete nas nossas crianças, adolescentes e jovens que mesmo não sendo grupo de risco para as complicações do Covid-19, se encontram em casa, sedentários, sem nenhuma orientação de prática de atividade física, tendo que cumprir com o distanciamento social e evitar aglomerações, muitas vezes ociosos com os meios eletrônicos, como televisão e jogos de celular.
REFERENCIAL:
DARONCO, Luciane Sanchotene Etchepare; POZZOBON, Daniel; RAMOS, Darcieli Lima; OLIVEIRA, Josi Mara Saraiva de; BERRIA, Juliane. EDUCAÇÃO FÍSICA E SAÚDE EM TEMPOS DE COVID-19. Observatório Socioeconomico da Covid-19: Ministério da Educação. Universidade de Santa Maria. 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. O que você precisa saber. Disponível em: <https://coronavirus.saude.gov.br/>. Acessado no dia 20 de abril de 2021
Hábitos que podem ajudar a sua saúde mental em tempos de Coronavírus. Disponível em:<https://saudebrasil.saude.gov.br/eu-quero-me-exercitar-mais/habitos-que-podem-ajudar-a- sua-saudemental-em-tempos-de-coronavirus>. Acessado em 22 de abril de 2021.
Mortes por Covid-19 cresceram 65% em dezembro no Brasil. Disponível em:<https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2021/01/05/mortes-por-covid-19-cresceram-65-em-dezembro-nobrasil>. Acessado em 06 de maio de 2021.
Politize! O que faz a Organização Mundial da Saúde. Disponível em:<https://www.politize.com.br/organizacao-mundial-da-saude/ . Acessado no dia 22 de abril de 2021.
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