A
reportagem traz a importância da Educação Física para
formação das pessoas e como é a realidade da Educação Física no
Brasil. Os nossos atletas famosos que conhecemos começaram a praticar esporte na infância e seus
primeiros contatos foram nas aulas de Educação Física. Nesse
sentido, o Globo Espetacular faz uma série de reportagem sobre a
Disciplina de Educação Física para investigar a realidade dessa
disciplina no Brasil e no mundo.
O que é educação Física? É uma disciplina escolar que faz bem a saúde física, intelectual e social. Não ensina só o esporte, mas leva a criança e o adolescente a ter um conhecimento mais amplo, maior de si, do outro e do mundo. Ela ensina valores, companheirismo, amizade, cooperação, socialização, respeito ao próximo, igualdade, solidariedade, determinação, solidariedade.
A
reportagem faz está pergunta sobre o conceito de Educação Física, por causa, do contexto de que a Educação Física na Escola passa no Congresso Nacional. As pessoas que sempre amaram a
Educação Física ficou com a respiração presa no mês de setembro
de 2017, devido, a proposta do governo no Congresso Nacional, com a Medida Provisória, de
mudar tempo escolar do ensino médio e fim da obrigatoriedade da
Educação Física e das aulas de arte. O que não durou muito tempo a
primeira proposta do governo. A Medida Provisória volta atrás com a obrigatoriedade
da Educação Física e com a aula de Arte. Isso surpreendeu a
comunidade da área, pela importância dessa disciplina na formação
das pessoas.
O
professor doutor Osvaldo Luiz Ferraz demonstra essa preocupação por
existir estudos, pesquisas e experiências positivas da Educação
Física na formação do aluno, na qualidade de vida e na saúde a
longo prazo. O secretário de Educação Básica do MEC, Rossieli
Silva reforça que a Educação Física está garantida por compor a
Base Nacional Comum. O que chama atenção é no efeito cascata que
vem sofrendo a disciplina de Educação Física, primeiro a sua
redução na grade curricular, agora retirar do ensino médio a
obrigatoriedade da Educação Física, depois será do ensino
fundamental. Dessa forma, a formação do aluno que já precária e
fragmentada, de pouca qualidade, afetará seu futuro e sua qualidade
de vida quando adulto.
O
tema ficou relevante e com muitas perguntas, que foi preciso parar
para pensar e exercitar nosso papel de questionadores do modelo dessa
Educação Física no Brasil. Os espaços escolares são distintos,
com materiais adaptados, que o mostra a própria realidade social do
Brasil. Pensar a realidade social do Brasil é pensar a Educação
Física na escola, com várias realidades e com vários sujeitos.
Escolas de grandes centros urbanos são mais privilegiados do que as
escolas de cidades pequenas. Dentro do próprio município essa
desigualdade é mostrada e percebida pelo aluno e comunidade.
De
acordo com o Censo Escolar de 2013, apenas 66,1% das escolas tem
Educação Física. Em uma escola no Rio de Janeiro, leva a Educação
Física muito a sério e está trabalhando para que todos os alunos
possam ser bons atletas. Nos países que foram sede das Olimpíadas
deixaram um legado muito grande para aquela cidade. As outras cidades
que não tiveram nenhuma participação direto das Olimpíadas
tiveram pouco legado ou quase nenhum.
No
censo Escolar de 2013 também revela que apenas 32% das escolas
públicas, do ensino fundamental, tem quadra e na rede estadual
voltado para o ensino médio são 75,5% das escolas tem quadra. Mas
para Educação Física, apenas a quadra é suficiente? É preciso
pensar para além da quadra, mas também no tempo destinado a aula,
na distribuição das aulas, no vestiário, bebedouro, piscina,
academia, de forma igual e justa para os alunos.
Em
outra realidade, na cidade de Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco, a
escola municipal não tem estrutura adequada, nem quadra e nem
material suficiente. Mas o professor de Educação Física, Rafael
Rosendo, tem boa vontade, interesse, estudo e ajuste com a realidade
que se encontra. Com um pátio amplo e cheio de pilastra, ele supera
a dificuldade com criatividade e respeito ao direito do aluno a
Educação Física. As realidades entre as duas escolas mostradas são
gritante e inúmeras, mas tem uma semelhança na presença e
responsabilidade do professor. Agora, a falta de interesse de quem?
Qual
o tamanho da Educação Física na vida de uma pessoa?
O
esporte é tratado da mesma forma que as disciplinas intelectuais,
com a mesma importância que matemática e português. Os meninos e
meninas jogam juntos e crescem juntos, amparando suas dificuldades e
suas superações. A escola que desenvolve o projeto experimental
esportivo tem uma estrutura ampla e diversificada, de campo, pista,
quadra, ginásio, piscina, material esportivo e disponibilidade dos
alunos. Todo este material e estrutura é motivacional para o
desenvolvimento e formação do aluno. Mas nem todas as escolas não
são assim ou tiveram um legado público para as futuras gerações e
futuros atletas. O que acontece realmente nesta realidade escolar
acontece na realidade social, a manutenção da desigualdade social.
A
pessoa que vivência na sua infância e na adolescência uma vasta
experiência motora nas aulas de Educação Física apresenta mais
sucesso no futuro, independente da prática esportiva que escolher. A
consciência e o conhecimento construído na fase de aprendizado
inicial, na escola, em especial na aula de Educação Física, quando
adulto, será mais autônomo e mais independente. A prática de
várias atividades físicas contribuirá no desenvolvimento motor,
intelectual e social. Um conjunto de atividade que faz um bem danado
a cabeça e ao corpo. O incentivo dos atletas e do futuro adulto
começa pelo professor, ao realizar sonhos, construir uma carreira,
ser um profissional seguro e com sucesso para a sociedade. A
responsabilidade da Educação Física na Escola está na mão do
professor, sem desconsiderar os aspectos anteriores, mas o vídeo
conclui que a centralidade da formação e socialização do alunos
está no trabalho do professor, independente da estrutura e do
material.
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