Os
meios de comunicação de massa são os meios, instrumentos e/ou
ferramentas
de
comunicação
e divulgação
das informações produzida
pela sociedade,
tais
como, rádio, jornais, televisão, cinema e internet. A
comunicação de massa tem a característica de chegar a uma grande
quantidade de receptores ao mesmo tempo, partindo de um único
emissor. A
televisão e
o cinema são
formas de transmissão e
divulgação
de
uma
série de informações determinadas pelas
empresas que dominam o mercado capitalista.
Existe, por trás dessas
ideias,
o
interesse em aumentar os lucros, atingir
às exigências dos patrocinadores parceiros
e interesses
políticos da
elite.
Na
década de 70, o Brasil vivia um regime militar, com a censura aos
meios de comunicação, com prisões, torturas, assassinatos,
cassação de mandatos, banimento do país, espalhando o medo e a
violência contra as pessoas que não aceitavam o que regime
ordenava. Para amenizar essas crises, o governo do presidente Médici
(1969 – 1974) direcionou os olhares para o futebol, desviando a
atenção da população dos conflitos políticos da época através
da expansão da televisão.
O objetivo era que, ao invés das pessoas saírem às ruas para
participar de manifestações políticas, ficariam em suas casas
torcendo pela seleção brasileira numa “corrente pra frente”. O
governo militar utilizou-se da vitória da seleção, no mundial de
1970, para desviar a atenção da crise econômica, dos problemas
sociais e políticos e, principalmente, das atitudes autoritárias
relacionadas às torturas, perseguições e mortes, frequentes
naquele período triste de nossa história.
Nos
Estados Unidos da América a Guerra Fria (1945
– 1991) travada
com a Ex – União Soviética (Rússia) foi
marcado
por muita espionagem e propaganda política, tanto do lado
norte-americano quanto do soviético. Não bastasse tudo isso, armas
atômicas seriam usadas caso as duas superpotências partissem para o
conflito militar direto.
Nesse
cenário surgiu os super – heróis nos
gibis, depois
na televisão e agora no
cinema, com
a criação da
Marvel Comic’s (1961,
com o primeiro gibi). Os
fatos eram inspirados
na
realidade vivida da época.
Era um forma de contar a história, uma
versão norte – americana,
tendenciosa e parcial. As
histórias contam sempre a disputa vivida pelos E.U.A e a Ex –
União Soviética. As
cores da bandeira americana estão sempre presente, o forte apelo
patriota e nacionalista americana, a tendência de influenciar quem é
o vilão e quem é o mocinho. Apresenta
uma
visão parcial dos fatos,
imaginativa, segura, confortável, super tecnológica e acima da
média tendenciosamente
americana.
Este tipo de expressão construído nas histórias em
quadrinho mascaram a crueldade e as
mortes ocorridas durante a guerra. Existe um apelo emocional para
justificar as mortes dos soldados, iniciar uma nova guerra, manter a
poder, a
riqueza e a influência
política,
econômico e militar no mundo,
O
gibi, a
televisão, cinema, a
revista, rádio, a internet,
são
usados pelo governo e pela classe dominante como meio para desfaçar
e desviar a atenção da população para os
problemas sociais. No
caso do futebol, no
Brasil, o
interesse
do
governo
foi
distrair a população, “aliviar” consequências
da instabilidade política do país. O
futebol e
as histórias em quadrinhos
têm
um papel importante para a transmissão da ideia
de cada governo, para manter o controle social da classe dominante e
aumentar o patriotismo fiel da classe dominada.
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