A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou neste ano de 2018, um novo plano para aumentar a prática de atividades físicas até 2030. Em todo o mundo, 20% dos adultos e 80% dos adolescentes não praticam exercícios com frequência e intensidade adequada para sua faixa etária. O Sedentarismo pode agravar riscos de doenças crônicas não transmissíveis.
O sedentarismo é mais do que um desafio para a saúde. Globalmente, a inatividade física custa 54 bilhões de dólares em assistência médica direta. Do montante, 57% ficam a cargo do setor público. Outros 14 bilhões de dólares em perdas econômicas são atribuídos a quedas de produtividade.
A atividade física regular é fundamental para prevenir e tratar doenças crônicas não transmissíveis, como a obesidade, a cardíaca, acidentes vasculares cerebrais, diabetes, câncer de mama e de colo do útero. Essas enfermidades são responsáveis por 71% de todas as mortes no mundo, incluindo as mortes de 15 milhões de pessoas por ano com idade entre 30 e 70 anos.
Atualmente,
a agência da ONU recomenda que crianças e adolescentes de 05
a 17 anos pratiquem pelo menos 60 minutos diários de atividade
física — moderada a intensa. Pelo menos três vezes na semana, os
exercícios devem incluir atividades que fortaleçam os músculos e
os ossos, que
contemple grandes grupos musculares.
É
possível combinar exercícios que exigem mais ou menos do corpo.
Quatro
em cada cinco jovens de 11 a 17 anos são considerados
insuficientemente ativos pela OMS. Entre os adultos, a prática de
atividade física moderada deve chegar a pelo menos 150 minutos ao
longo da semana, ou
de 75 minutos de duração, caso
a pessoa prefira atividades intensas. Para a OMS uma pessoa sedentária é aquela que não faz nenhum exercício física regularmente ou se caracteriza pela falta de atividade física regular, que seja acima do nível de repouso, como dormir ou ficar sentado assistindo TV ou na frente do computador, são exemplos de baixo gasto energético e de inatividade física regular.
“Ser
ativo é fundamental para a saúde. Mas no mundo moderno, isso está
se tornando cada vez mais um desafio, em grande parte porque nossas
cidades e comunidades não são projetadas da maneira correta”,
afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus. “Precisamos de
líderes em todos os níveis para ajudar as pessoas a terem uma vida
mais saudável. Isso funciona melhor em nível de cidade, onde a
maior responsabilidade é criar espaços mais saudáveis.”
A
OMS alertou que alguns grupos populacionais têm menos oportunidades
de terem uma vida mais ativa, como por exemplo, as meninas, mulheres,
pessoas idosas, com menos recursos financeiros, com deficiências e
doenças crônicas, populações marginalizadas e povos indígenas.
O sedentarismo é mais do que um desafio para a saúde. Globalmente, a inatividade física custa 54 bilhões de dólares em assistência médica direta. Do montante, 57% ficam a cargo do setor público. Outros 14 bilhões de dólares em perdas econômicas são atribuídos a quedas de produtividade.
A atividade física regular é fundamental para prevenir e tratar doenças crônicas não transmissíveis, como a obesidade, a cardíaca, acidentes vasculares cerebrais, diabetes, câncer de mama e de colo do útero. Essas enfermidades são responsáveis por 71% de todas as mortes no mundo, incluindo as mortes de 15 milhões de pessoas por ano com idade entre 30 e 70 anos.
“Você
não precisa ser um atleta profissional para ser ativo. Usar as
escadas em vez do elevador faz a diferença. Ou andar e usar a
bicicleta em vez de dirigir até a padaria do bairro. São as
escolhas que fazemos todos os dias que podem nos manter saudáveis.
Os líderes devem ajudar a tornar essas escolhas mais fáceis”,
acrescentou Tedros.
O
plano global da OMS
visa aumentar a prática das atividades físicas em 15% até
2030. A estratégia aborda 20 áreas políticas para tornar espaços
públicos mais propícios à prática de exercícios para pessoas de
todas as idades e habilidades. Objetivo é incentivar mais
caminhadas, ciclismo, esportes, recreação ativa, dança e jogos.
A
OMS também está lançando uma campanha de conscientização no
mundo todo:
Sejamos
ativos: todos, em todos os lugares, todos os dias. Iniciativa encoraja os governos e as autoridades municipais a
estimular a prática de atividades físicas entre a população. O
projeto realizou a primeira caminhada da OMS em 20 de maio, em
Genebra, às vésperas da Assembleia Mundial da Saúde,
ao atrair
mais de 4 mil pessoas para
uma Corrida de rua.
Retirado
do site:
https://nacoesunidas.org/oms-80-dos-adolescentes-no-mundo-nao-praticam-atividades-fisicas-suficientes/,
no dia 18 de janeiro de 2019.
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